xvi. fim do pesadelo

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PELE CONTRA PELE

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PELE CONTRA PELE. 

PALMA CONTRA PALMA.

DEDOS CONTRA DEDOS. 

BRANCO E VERMELHO.

Essas eram boas palavras para descrever o contato entre Mallory e Emily durante o tempo em que ficaram no escritório de Tobias, ou de Raphael, ou de seu pai, seja lá a quem permanecesse vigiando aqueles pobres pessoas que eram consideradas pecadores. Clarke respirava fundo, tentando recuperar a compostura, e Prentiss estava lhe dando apoio, sendo a única que parecia bem o suficiente para fazer isso em comparação aos outros membros da equipe — até mesmo Garcia, aquele ser cheio de luz e cores, estava em silêncio, apagada, com os olhos fixos em cada um dos projetores, pacientemente esperando para ver Spencer novamente:

- Obrigada - a loira sussurrou tempos depois. Mallory voltou seu rosto para o da mesma após ser capaz de o fazer, dizendo a si mesmas que Spencer logo estaria ali, que logo estaria longe das mãos de um assassino psicótico que pervertia a fé em função ao colapso em sua mente graças a sua criação — é claro que ele estaria ali. Vivo, bem, de volta com sua família. Se Clarke estava ali, viva e bem, tendo encontrado uma família de verdade, alguém como Reid também estaria; seu cérebro brilhante o impediria de morrer.

- Não precisa me agradecer - a mulher de cabelos negros sussurrou de volta para não atrair atenção. Não era como se já não o fizessem em dias normais; a mesma podia sentir os olhares em si, especialmente de Gideon; o mesmo estava sempre observando a interação de ambas, as analisando, e havia um conhecimento perturbador e ao mesmo tempo profético em seu olhar. Assim, não era necessário que o olhar dos outros membros da equipe caíssem sobre elas.

- Preciso sim - a loira corrigiu - Eu não sei como você consegue se manter tão calma e controlada, literalmente, sem nem mesmo piscar, como Hotcher disse... - começou. Mallory pode sentir o aperto de Emily em sua mão tornar-se mais firme, sendo a única "falha" em sua linguagem corporal controla - ... E, sinceramente eu não quero perfilar esse fato - acrescentou sentindo o toque suavizar - porque foi a sua mente, que soube... Sabe, no caso, separar os acontecimentos perfeitamente que me impediu de colocar essa maldita casa abaixo junto de cada prova que achamos, então... Obrigada.

- De nada - Prentiss sussurrou com um pequeno sorriso em seu rosto.

- Agora... - Clarke começou soltando a mão da mesma, permitindo que seus dedos voltassem a coloração normal e que o sangue da mão da mulher de cabelos negros voltasse a circular - ... Vamos perfilar toda a vida de Hankle - declarou. Mediante isso tomou a dianteira para sair do escritório, apertando o ombro de García ao faze-lo; logo Emily veio atrás de si. Rapidamente, a dupla estava de volta a cozinha examinando todas as informações presentes no quadro e nos pertences reunidos nas caixas. Derek se juntou as duas em seguida; a raiva do mesmo havia diminuído consideravelmente.

Ao entardecer da noite, os mesmos receberam uma ligação: Raphael havia tirado mais duas vidas.

O trio então empenhou-se ainda mais em sua investigação que trazia poucos resultados. Os mesmos não sabiam por quanto tempo mais Spencer aguentaria. Reid era mais lógico do que físico, e estando amarrado junto de Tobias como ele mesmo, como seu pai, um fanático religioso ou como um arcanjo, sem emoções humanas, não havia muito a ser feito: - Dá para escrever a história da família toda - Morgan constatou atraindo a atenção das duas mulheres para si. A loira balançou a cabeça para afastar a vulnerabilidade de Spencer - Temos fotos do Tobias todo feliz boletim só com notas boas, mas aos oito anos não há nada.

humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora