A CASA ORTIZ ERA MUITO BONITA. POSSUIA UMA BOA ESTRUTUTA E SUA PALHETA DE CORES TRAZIA UMA BELA SENSAÇÃO DE CONFORTO PARA QUEM ESTIVESSE DENTRO E PARA QUEM ESTIVESSE FORA - apesar do fato de sua estrutura ou seu conforto não ter auxiliado a família em seu maior momento de desespero. A parede da sala estava repleta de memórias. Memórias de um garotinho de sete anos que provavelmente era um grande amante do espaço - o que ela notou também pela cama do mesmo ser do Buzz Lightyear - memórias de uma adolescente repleta de planos, aos quais tentava fazer a família aceitar e de um casal que certamente possuía toda uma trajetória antes de disserem "eu aceito". Mas, agora eram apenas isso, memórias.
Carrie Ortiz havia perdido toda sua família - e a única maneira de tê-los consigo era através dos quadros nas paredes e das memórias que possuía.
Mallory sorriu com pesar com a infeliz situação de Carrie passando seus dedos por uma foto de sua família presa na moldura. A família Ortiz estava por cima de um pano xadrez avermelhado, do que deveria ser um parque ou uma praça para fazer um piquenique: - Mallory? - a voz de soou em seus ouvidos a fazendo deixar de analisar as faces sorridentes daquela família abaixo do sol para voltar-se a mesma - Temos que ir - Jennifer complementou.
- Pegou tudo? - Clarke perguntou para a mesmas. As duas agentes tinham ido até a cena de crime para buscar algumas roupas para que Carrie tivesse o que vestir além das vestes do hospital e suas roupas ensanguentadas de quando saiu de sua casa desorientada quando saísse do hospital e fosse para algum lugar. "Algum lugar" pois J.J estava buscando por algum familiar da Ortiz, especificamente em Los Angeles. Até o momento não houve retorno.
- Acho que peguei - J.J disse. A loira então acenou com a cabeça e juntou-se a mesma em direção a saída da casa para que voltassem ao carro. Jennifer sentou-se no banco do passageiro com a mala aos seus pés enquanto Mallory moveu-se até o banco do motorista ainda com pesar em seu peito pela situação de Carrie - Clarke sabia como era estar sozinha, mas as situações de ambas eram diferentes e foram diferentes; a loira era maior de idade na época e seus pais estavam vivos, ao menos ambos deveriam estar, estava na faculdade, tinha uma casa, um emprego, apesar de não ser o melhor, enquanto Carrie, o que ela tinha?
Quando se fez aquelas perguntas, outros questionamentos pretos e brancos voltaram a sua mente sem que pudesse conte-los na mesma velocidade em que a SUV deslizava pela estrada. Preto e branco. Branco e preto. A loira estava desesperada, internamente ao menos, para recuperar os tons acinzentados que sua vida e o mundo antes tinham, mas, até então a única maneira de tê-los de volta, pelo que descobriu, era trajando roupas naqueles tons, assim, a mesma buscou pela primeira peça em sua mala: uma blusa de mangas longas com um decote quadrado; aqueles eram os tons que cobriam seu corpo desde a partida de Gideon.
E, Emily tinha que admitir, assim como o azul, o cinza era a cor da mesma:
- Oi! Carrie já foi liberada - a voz de Prentiss soou em seus ouvidos logo que aproximaram da mesma, na entrada do hospital. A mulher de cabelos negros escolheu não se juntar as mesmas na pequena ida até a casa das mesmas para buscarem pelas roupas decidindo ir direto ao hospital para ficar de olho na mesma apesar de um oficial ter sido escolhido a dedo para ficar de olho na mesma; por algum motivo a mesma não achava o suficiente que aquele homem fardado ficasse de olho na mesma, um instinto dentro de si, um instinto quase materno, dizia isso.
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humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀
Fanfic🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜ A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...