OS PÉS DA CAMA ESTAVAM LUTANDO COM OS LENÇÓIS.
A CABECEIRA DA CAMA BATIA NA PAREDE HORA OU OUTRAS.
MALLORY SUSPIRAVA ALTO E CHORAMINGAVA.
Diante disso, seus vizinhos batiam em sua porta pedindo para que ela e sua acompanhante maneirassem naquela madrugada — os vizinhos, apesar de não terem uma confirmação sobre sua sexualidade eram capazes de ver, anteriormente, as companheiras que levava ao seu apartamento, e sabiam exatamente o que se acontecia lá dentro. No entanto, naquele momento — a muito tempo — a mesma estava sozinha; não haviam mais companheira de sexo. Sua cama não estalava e sua cabeceira não estava batendo na parede por estar transando, mas sim por estar presa a sua mente e lutar para sair da mesma remexendo-se sem notar o barulho que fazia ou ouvir os vizinhos reclamarem em sua porta — estava tendo um pesadelo.
De novo.
Os cabelos de Clarke estavam espalhados em seu travesseiro, com nós se formando nas pontas; os fios em sua nuca estavam molhados pelo suor que escorria; todo seu corpo coberto por uma camada espessa de suor. Seus olhos estavam apertados com força, ainda fechados, e suas pernas chutavam as cobertas para longe ao mesmo tempo que suas mãos lutavam com os lençois. A mente da loira estava nublada pela imagem de sua mãe — de novo. Mas, dessa vez, Emma Clarke estava pendurada em uma corda, com o corpo balançando de um lado para o outro, e tudo o que Mallory podia fazer era assistir o rosto de sua mãe tornar-se roxo e suas mãos alcançarem as cordas com suas unhas arranhando em seu pescoço lutando pelo ar.
Mallory estava assistindo sua mãe morrer, exatamente como deveria ter acontecido no dia três de abril.
Com um sobressalto, Clarke acordou. A mesma se levantou e se sentou na cama, com as mãos viradas para trás de uma forma que se, fossem seus pés virados para trás, no folclore brasileiro, lhe chamariam de Curupira — ao menos pelo que Reid lhe contou. Seu peito subia e descia dolorosamente; suor escorria por seu rosto e pescoço e seus olhos estavam marejados.
O pesadelo pouco a pouco se dissipava de sua mente, isto conforme lembrava a si mesma de não vira sua mãe se matar — e que a mesma não sufocou até a morte. Seu pescoço se quebrou instantaneamente com o forte impulso que tomou ao saltar de sua cadeira, banco, cômodo ou seja lá em cima de onde estivesse. A loira não tinha como saber, pois não estava lá — e o jornal não contou tudo.
- Que merda! - Mallory praguejou chutando as cobertas mais uma vez, mas, dessa vez concientemente de que o fazia Maldito fosse o incêncio em Pittsburg, maldito fosse o senhor Ardeman, maldito fosse Peter Ardeman, maldita fosse Beth Smoler e maldita fosse Laurie Ann — a mesma sabia que não deveria faltar com respeito aos mesmos, estivessem vivos ou mortos, pois não era o correto, especialmente em sua posição, mas não podia evitar. Se não fosse por aquele caso, seus sonhos não teriam retornado e teriam permanecido com Gideon — seja lá onde ele estivesse.
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humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀
Fanfiction🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜ A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...