- QUEM É ELA? - QUESTIONOU O INVESTIGADOR MARSHAL PARA O MÉDICO LEGISTA, WILLIAM QUE NO MOMENTO ESTAVA AJOELHADO EM FRENTE A VITIMA. Com suas mãos cobertas pelas luvas azuis estava indo em direção ao rosto da mesma que estava escondido por um boné masculino. Na realidade todo o corpo daquela garota estava coberto por vestes masculinas que escondiam toda sua feminilidade sem dificuldade, ao mesmo tempo em que abraçava o estereótipo modal de mulheres homossexuais. Um estereótipo onde uma mulher para ter um relacionamento com outra tinha que vestir-se como um homem. Em contrapartida parecia o disfarce perfeito pois o investigador não a reconheceu; e ele conhecia todos naquela pequena cidade.
- Brown, Camille Brown - William respondeu com pesar. Em uma cidade como Montgomery não era apenas o investigador a conhecer todas as pessoas, os habitantes conheciam uns aos outros. E eles conheciam aquela garota. Camille era líder da equipe de torcida do colégio "Baldwin Arts and Academics Magnet School", a escola de arte magnética. Brown era loura, com olhos azuis, sendo o estereótipo físico de uma líder de torcida dos filmes e séries Americanas, sua personalidade no entanto não combinada com a maldade implantada as personagens. A jovem era doce, uma boa garota de quinze anos que possuía um longo futuro pela frente dentro do ramo artístico.
Uma pena que este fora interrompido.
- Ela não merecia... - Marshal soltou enquanto a analisava de cima a baixo. Aparentemente Camille fora uma boneca nas mãos de seu assassino. Este a vestiu da maneira que achou mais agradável para, provavelmente, suprir um esquisito prazer dentro de si. "Quem trocaria suas roupas para a transformar em um homem?", o investigador perguntou a si mesmo. Ademais, por mais errado que o pensamento fosse, ele não pode evitá-lo: "Não era mais prático matar um homem?". Marshal pode imaginar o pavor que Brown deve ter sentido ao ter suas roupas retiradas; ela deve ter pensando que seria estuprada antes de ser assassinada.
- Ninguém merece morrer no ápice de sua juventude, Marshal - o legista constatou - Ninguém - William deu ênfase falou parando ao lado do investigador, passando a observar também seus assistentes levantarem o corpo da jovem delicadamente para o depositar na maca e levar até o carro que partiria em direção ao laboratório para que pudessem fazer uma análise mais profunda da etimologia. Através dela poderiam ser capazes de encontrar o assassino de Camille, para assim trazer um conforto, mesmo que mínimo, aos pais da mesma, que certamente iriam desmoronar com a notícia; com a noticia de que sua filha estava morta.
Uma pena que a vitimologia, anatomicamente falando, não seria o caminho para resolver o caso. A US Marshal Department não estava preparada pelo que estava por vir; e Mallory também não:
- "Estamos ao vivo em frente ao Motel Marriott, em Montgomery, onde o corpo de uma jovem fora encontrado pelo zelador durante a limpeza do quarto" - Clarke, levantou o olhar de seus waffles com caramelo para a televisão. A mesma havia acordado a pouco tempo e pedido o serviço de quarto, não estando particularmente interessada em rever a cidade. Ela estava ali por sua dor e por sua mãe e apenas por isso; qualquer outra memória manteria-se nos confins de sua mente - "Até então não se tem informações precisas sobre a identidade da vítima, pois a polícia proibiu o zelador de dar detalhes sobre a cena do crime..." - a loira puxou o controle da televisão pronta para desligar a mesma. Parecia insensível de sua parte, mas, não estava interessada e maiores tragédias do que a que estava vivendo e via constante com seu trabalho - ... mas, pela comoção dos oficiais e por essa atitude sabe-se que trata-se de um homicídio".
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humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀
Fanfiction🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜ A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...