O VINHO "ENVENENADO" HAVIA ACABADO.
A TAÇA DOURADA DE BENJAMIN VOLTOU A MESA NO ALTAR.
E MALLORY E EMILY RETORNARAM AO ESCONDERIJO. Nenhuma delas lutou contra isso, ainda agindo em submissão, confiando no protocolo iniciado por Rossi. Diante disso, logo voltaram a sentar-se no material acinzentado, gélido e duro, olhando uma para a outra enquanto um homem de cabelos ruivos se posicionava como um militar, com sua arma em punhos, na lateral da parede. Enquanto as íris azuis e castanhas se mesclavam em meio ao silêncio, sem muito a ser feito, sequer imaginavam o que se passava no mundo exterior, especificamente, o que a mídia ao longe, em meio ao gramado, revelava para todos aqueles que estavam acompanhando o que estava acontecendo no rancho:
"Estamos no segundo dia. O impasse no rancho da seita separatória agora está sendo conduzido pelo FBI, há muita especulação em relação aos reféns, mas uma fonte anônima dentro do escritório do procurador geral nos disse que há um agente do FBI disfarçado sendo mantido dentro do rancho da seita separatória. Negociadores dizem que estão fazendo avanços com o líder da seita e esperam um resultado positivo. Ainda não sabemos porque um agente do FBI disfarçado foi mandado sozinho".
Mediante a informação dada pelo repórter, chamado Bob, que era vista tanto pelo computador dos agentes do FBI, — ambos reunidos em uma das barracas ao longe com desespero claro em suas feições, com as mãos agitadas e suspiros tenebrosos saindo de seus lábios — como pela televisão que descansava no alto da sala de Benjamin. Este deixou furioso seu espaço "sagrado" para se juntar a suas "visitantes", acompanhado por Christopher. Logo o líder religioso entrou no túnel irritadiço, olhando para uma a para a outra veracidade — era quase possível ver fumaça saindo de suas orelhas e de suas narinas:
- Qual de vocês duas? - Cyrus questionou voltando a andar. Parou por um momento no meio das duas, no pequeno corredor — as duas claramente o acompanhavam com o olhar um tanto confusas com o que ele estava querendo saber. Ele olhou para Clarke por um instante antes de voltar a passar por elas — ele estava andando de um lado para o outro - Qual de vocês duas é a agente do FBI? - especificou puxando de seu cinto sua arma para apontar entre elas
- Por que acha que um de nós é uma agente do FBI? - a loira perguntou para o mesmo, desviando o olhar do cano da arma para o rosto do mesmo, se inclinando por cima de suas coxas para expressar confusão. Um segunda antes havia trocado um olhar com Prentiss em uma discussão interna sobre como o mesmo tinha aquela informação.
- Deus vai me perdoar pelo que tenho que fazer - Benjamin disse. Assim, ele acionou o gatilho de sua arma e então a levantou para apontar para a testa de Mallory. Clarke não se moveu um centímetro enquanto observava o cano voltado para sua cabeça, e o dedo do mesmo no gatilho; um comentário errado, uma palavra errada; qualquer coisa errada que fizesse iria resultar em sua morte — sorte a dele que não temia a morte, nesse caso.
- E o que você vai fazer? - a loira prosseguiu olhando para os olhos do mesmo parecendo inabalável — ela não deveria agir de maneira tão prepotente, mas, se quisesse faze-lo questionar a informação que tinha tirado seja lá de onde, deveria estar confiante. E então, a ponta da arma encostou em sua testa; Mallory estremeceu com a temperatura do material, fechando os olhos por um momento antes de voltar a encarar o mesmo; controlando um comentário amarga que poderia lhe matar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
humanity ─── 𝗰𝗿𝗶𝗺𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗱𝘀
Fanfic🚔 ─── ❛ emily prentiss × female! Oc ❜ A HUMANIDADE SEMPRE FASCINOU MALLORY CLARKE, desde a capacidade de criar arte, música e literatura até a habilidade de raciocínio complexo e inovação tecnológica. Além disso, a diversidade cultural e a capacida...