57_ Ela não gosta desse.

176 11 0
                                    

Torry Jasper

Fecho o cacifo e começo a andar em direção ao refeitório. A Ana Liz está me esperando lá e eu estou morta de fome.

- Bom dia, menina Torry. - Cumprimentou a professora de artes com um sorriso de orelha a orelha e eu sorri com medo.

Por que ela está me encarando assim?

- Bom dia... - Cumprimentei de volta e ela saiu andando ainda me encarando com aquele sorriso.

Eu sempre soube que aquela professora gostava de uma verdinha.

Entro no refeitório e caminho as pressas até a mesa onde estava a Ana Liz.

- O que aconteceu? - Perguntou Ana Liz enquanto eu me sentava na cadeira. - Você parece que quer cagar. - Me encarou preocupada.

- O seu pai vende maconha? - Perguntei e em seguida levei uma batata até a minha boca.

- O quê? Não! - Ela me encarou ofendida.

- Então porquê os professores parecem ter fumado maconha? - Dei um gole no meu refrigerante.

- Como você sabe que era maconha? - Arqueou uma sobrancelha.

Dei uma mordida no meu pão com hamburguer.

- Coisas da vida. - Respondi e a Ana Liz negou com a cabeça sorrindo. - Você estava mesmo com fome.

- Oi meninas. - Cumprimentou Quinlan se sentando na nossa mesa, ao lado da Ana.

O Thales veio logo a seguir e sentou do meu lado.

- Hmm parece delicioso. - Falou Thales aproximando a sua mão na minha bandeja. - Doeu. - Falou massageando a sua mão quando eu bati na mesma.

Ninguém toca nas minhas batatas.

- O que vocês fazem aqui? - Perguntou Ana Liz confusa.

- Comer. - Respondeu Quinlan óbvio e a Ana Liz revirou os olhos.

Enquanto isso, senti a mão do Thales ficar sobre a minha perna e proporcionar arrepios por todo o meu corpo.

- Desde quando vocês comem com a gente? - Indagou Ana Liz e essa foi a vez do Quinlan de revirar os olhos. - Você acabou de revirar os olhos para mim?

- É, eu acabei. - Quinlan deu de ombros.

- Olha aqui...

E foi assim que começou uma pequena discussão.

Thales comia as batatas da Ana Liz enquanto ela estava ocupada discutindo com o seu primo. Eu soltei uma pequena risada e isso fez com que o Thales adentrasse a sua mão na minha saia.

Eu prendi a respiração e cruzei as pernas tentando me controlar.

Eu dei uma mordida no meu hamburguer enquanto a mão do Thales subia ainda mais até o interior da minha coxa. Dei um gole no meu refrigerante pra tentar disfarçar o caos que o Thales estava provocando.

O Meu Adorável Inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora