Capítulo 55

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RUMIA GREEN

UM MÊS DEPOIS...

Meus olhos se estreitam para o sol de verão, fazia tanto tempo que não sentia o sol em meu rosto, meus membros estão cem por cento curados, poucas hematomas aparecem no meu corpo, superei que tive dois filhos e superei que existe aquele cara que esqueci o nome que o irmão chama-se Zion e me ajudou a estar aqui.

Tenho apenas um mês para sair.

— Senhorita Rumia! — me viro para a enfermeira, Diana, ela me ajudou desde o primeiro dia e me contou histórias me mantendo animada, eu chorava muito, todos dias lembrando que não tenho ninguém do meu lado além de uma enfermeira estranha. Mas ela se tornou uma amiga, eu contei minha história a ela, ela até riu dizendo que eu estava exagerando um pouco, ela trabalha para a máfia e já ouviu histórias piores, ela disse que tudo vai dar certo e que eu deveria tentar me encontrar, é o que estou fazendo, hoje é o primeiro dia em um mês que irei sair.

Risque isso. Cinco meses visto que Marcus me manteve cativa por quatro.

— Estou indo embora — informa Diana, meu coração afunda, não quero ficar sozinha, era bom ter uma amiga em quem contar.

— Mas já? — me aproximo dela, entro no meu quarto e me sento na cama, ela senta na cadeira da escrivaninha.

— Meu trabalho aqui terminou — conta cautelosamente. Um trabalho, como sempre fui. Um negocio, uma farsa, uma droga de trabalho, meus olhos picam. — além do mais, o senhor Zion disse que o senhor que não devemos mencionar o nome está a procura de você — meu coração martela, arregalo os olhos olhando para Diana surpresa, não ouvi nada por um mês, achei que ele estava desistindo de mim.

— Ele está? — não posso deixar de me sentir emocionada, droga, o esquecemos lembra?

— Sim, ele quer começar do hospital, investigando todos que estavam lá desde que você chegou, uma das médicas mencionou meu nome. — minha garganta pesa com dor. — Não falarei nada até porque eu não atendi você lá, lembra? — assinto mas estou ansiosa demais, meus dedos inquietos.

— Tudo bem — engulo e me levanto, está tão quente, suor cobre minha espinha. — ele não vai me encontrar aqui, ele pode achar que não fui muito longe por causa dos meus ferimentos. — Diana assente.

— Com certeza — diz, mas de qualquer forma, eu preciso ir, preciso estar lá antes das sete horas — assinto, acompanho ela até a porta e nos abraçamos, eu nunca havia abraçado ninguém além de Melanie e Marcus, honestamente, e Diana tem um abraço gostoso, ela sorri e aperta minha mão desejo a ela boa sorte e ela também me deseja o mesmo, fecho a porta e encosto nela respirando fundo, as janelas altas da sala me dando uma visão de Manhattan me deixam um pouco ansiosa, de repente me sinto estranhamente observada, o apartamento é grande e espaçoso, a extravagância esperada de um Berlingam. Sofás cremes fazendo contraste com as paredes, uma cozinha americana com uma despensa cheia de suplementos, dois quartos espaços, escolhi o que estava vazio, de Zion eu confirmei assim que encontrei algumas notas da cabeceira.

Hoje queria sair para procurar um emprego porque minha data limite aproxima-se, mas será que vou conseguir? Saber que aquele que não posso mencionar está atrás de mim está me fazendo pular e olhar por cima do ombro. Fecho os olhos com força, se eu ficar preocupada, ele pode perceber, ele pode sentir e me encontrar. Talvez, não sei, mas não o quero.

WHERE IS RUMIA?Onde histórias criam vida. Descubra agora