Capítulo 61

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RUMIA GREEN

Marcus é surpreendente, um verdadeiro romântico, eu poderia dizer.

Ficar cinco dias com ele em Nova York me permitiu viver em uma fantasia de casal apaixonados passeando pelos pontos mais turísticos da cidade, ele disse que está arriscando muito porque tem inimigos da Camorra em Nova York. Mas vivemos bem nesses cinco últimos dias, passeios, afeto público, o que nunca imaginei ser a cena de Marcus, beijos em todos cantos do meu rosto, conversas de madrugadas, abraços de ursinho, e o meu favorito de todos, orgasmos. De manhã, tarde, noite ou qualquer hora que eu ou ele quisesse.

Apresentei Marcus a Bridget e ela me olhou como se eu tivesse ganhado na loteria, acho que ganhei em parte. Saímos nós três na nossa última noite, Bridget tentando miseravelmente flertar com Turken que Marcus convidou docemente para se sentar conosco mas Turken era um homem de trinta e cinco anos e duvido que se interesse por uma garota como Bridget por mais linda e gostosa que ela seja, ele não deu nenhuma atenção e não respondeu ao seu flerte, o que resultou em Marcus afundando seu pau na minha garganta já que fizemos uma aposta.

Ele disse que Turken não cairia nas investidas de Bridget e eu disss que ele cairia. Perdi. Turken se manteve firme o tempo todo, para o meu não tão azar. Os dias de lua de mel acabaram e agora estávamos voltando a realidade, eu estava sentada ao lado de Marcus, éramos grudados. Enjoativamente grudados, estávamos em seu novo jato que ele comprou em um leilão que aconteceu aqui em Nova York, eu me esquecia que Marcus era multimilionário. Ele me levou às compras e Deus! Como eu estava com saudades de usar roupas de marca, levei de tudo obviamente arrastando Bridget comigo, estávamos na lua, então ele prometeu tirar alguns dias de férias para podermos passear o mundo.

Me demiti do meu trabalho agradecendo ao gerente por todo carinho na minha uma semana de trabalho. O piloto avisa que o avisão vai pousar em trinta minutos e eu estremeço, levanto meu olhar para Marcus, estávamos vendo um filme, ele olha meu semblante e tira seus fones.

— Aconteceu alguma coisa? — engulo e agarro sua camisa nas minhas unhas.

— Podemos não fazer isso? Podemos simplesmente ir para Iceberg? — meus olhos não deixam Marcus dizer não para mim, eu descobri isso, eu posso pedir o que quiser, piscar meus cílios e ele está lá, fazendo.

— Rumia — menos isso plenos vistos, escondo meu rosto no peito dele.

— Não quero enfrentar meu passado Marcus — choramingo. — Por favor, vamos para casa e... e viver ignorando todo mundo, fingir que não temos problemas para resolver — ele ri acariciando meus cabelos.

— Fingir não resolve nada, devemos encarar nossos medos — reviro os olhos.

— Serviu para mim todos esses anos — digo, ele planta um beijo em meus lábios antes de esfregá-los.

— E olha onde estamos agora? — solto um grunhido e me escondo nele mais uma vez.

— E se ninguém me perdoar? — choramingo, ele me carrega me colocando sentada no colo dele.

— Então voltamos para nossa casa e continuaremos nossas vidas. — da de ombros. Nossa casa. Não sei em que momento Iceberg se tornou minha casa, mas sei que fez, parece certo, muito certo principalmente quando Marcus o diz.

— Mas... — ele me beija, — mas — outro beijo, outro beijo outro beijo, rio. — me deixe falar... — minha voz se perde em seus lábios.

WHERE IS RUMIA?Onde histórias criam vida. Descubra agora