MARCUS BERLINGAM
Minha adorável fugitiva.
Ver Rumia suja de grama e com olhos arregalados cabelo selvagem, respiração irregular é minha visão favorita, meu sangue vai diretamente para meu pau. Nunca pensei que usaria calça jeans e camiseta, de verdade, isso é coisa de Zion.
Mas aqui estou eu, em uma festa de estudantes cheios de tesão, me enquadro, na parte do hiato. Sua colega, Bridget, está bebada sentada no colo de um dos garotos da roda que ela levou Rumia.
Sim, cheguei cedo em Nova York, entrei na minha casa onde ela fez de seu lar e coloquei câmeras e escutas, então fiquei nas sombras e segui elas, o quê? Sou um homem apaixonado.
Então elas chegaram aqui, Rumia saiu imediatamente, que bom, não quero causar um assassinato, essas crianças são jovens demais para morrer, Rumia fugiu, correu mesmo sem ter a certeza de que eu estava atrás dela, mas eu estava, desde muito tempo, ela só percebeu agora, deixei que ela descansasse no hotel barato que escolheu para noite, vou visitá-la mais tarde, dar um beijo de boa noite nela,risque. Um beijo de saudades. Estou com saudades dela, muitas.
— Ei. — minha voz é estrondosa quando chego perto do grupo, eles me encaram estranhos. — Você viu Rumia? — sei que Bridget vai passar a informação amanhã se ela se lembrar.
— E quem é você? — ela pergunta estreitando os olhos, azuis como Rumia, loira como Rumia, dou um sorriso animado, doce, juvenil.
— O namorado dela. — todos encaram surpreso, Bridget se ergue.
— Rumia nunca mencionou um namorado. — ela diz, tiro meu celular do bolso, é uma foto minha e de Cora que pretendo apagar, de qualquer forma, Rumia nunca mencionou uma gêmea. Mostro a foto, ela exala. — Oh! — suas mãos vão para sua boca.
— Rumia é sigilosa. — digo, ela assente, deleto a foto finalmente, Bridget cora levemente por sua amiga nunca ter compartilhado sobre mim.
— Amm.. — ela checa o celular. — ela foi embora. — me mostra a mensagem de Rumia, eu sei disso, apenas vim aqui para ela saber que existo e comentar com Rumia, não posso deixar que ela ache que está paranoica, ela tem que saber que estou nas sombras pronto para atacar, estou ansioso e de pau duro, estou apenas esperando que ela reconheça minha presença então vou até ela como a fera que sou.
— Obrigado, sei onde ela mora. — saio dali, Turken me liga avisando que Rumia já está em seu quarto, a cama feita com lençóis caros, ar condicionado, uma água de lado para que ela se hidrate, está tudo perfeito e confortável para que ela tenha uma boa noite de sono, vou visitar ela de madrugada quando estiver afundando no sono, não quero que ela acorde, quero que ela viva mais um dia sendo Rumia normal antes de eu atacá-la.
[...]
Turken me comprimenta com um aceno, ele estava guardando a porta de Rumia, ele sai me esperando lá fora e entro, Rumia está dormindo como um anjo, ela está apenas de blusa, seu short dobrado na cabeceira junto com as sacolas de roupas que ela comprou, seus olhos tremem e sobrancelha estão franzidas, ela respira lentamente, suas pernas esbeltas me comprimentando, o lençol branco apenas cobre sua bunda e cintura, os cabelos dourados estão em volta de todo travesseiro, me aproximo e afundo ao seu lado no colchão, devagar temendo que ela acorde, ela está virada para mim, lábio inferior projetando um beicinho enquanto dorme, toco sua mão e ela imediatamente aperta meu dedo, sorrio com o calor que se espalha pelo meu corpo, ela está tão linda, a última vez que verifiquei estava machucada e cheia de hematomas, mas olhe só para ela, linda como nova. Ela até está levemente bronzeada.
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WHERE IS RUMIA?
Ficción GeneralViciado era um eufemismo para o que eu senti quando meus olhos bateram naqueles cristais azuiz. Cora era um sonho, uma fraude, uma mentira distorcida que ela contou para si e levou os outros a afundarem no barco de mentiras. Mas ela era acima de tud...