WHERE IS RUMIA?

Capítulo 59

RUMIA GREEN

Estou enlouquecendo. Juro, parece que vi Marcus e então não vi, hoje quando acordei pensei que ele estava na minha cama, o outro lado amassado e tinha cheiro masculino, é meu cérebro ou ele realmente estava ali? Droga, não ajuda porque sonhei com ele, sinto ele me observado mas nunca o encontro, sinto ele em todo canto porra.

Estou ficando tão louca, quando Bridget disse que um homem com características de Marcus perguntou por mim tive certeza que ele está aqui, em algum lugar, mas cabelo curto? Jeans e camiseta? Por favor, Marcus Berlingam nunca vestiria isso.

Eu pensei que poderia ser Zion, até perguntei sobre as tatuagens e etceteras, mas Bridget não registrou nenhuma, o único Berlingam sem tatuagens é Marcus. Medo seria um eufemismo e olha que eu nem sei porquê que estou com medo. Talvez de tudo que deixei para trás.

— Relaxa Rumia — Bridget aperta minha coxa, ela me convenceu a vir a um bar próximo alegando que estou muito tensa. Também acho, espero beber e esquecer meu nome honestamente. Minha vida.

— Estou relaxada. — digo mas não paro de olhar pra trás principalmente quando qualquer carro preto passa por nós ou para do nosso lado no semáforo, meu coração está batendo tão rápido que parece que vai sair a qualquer momento, chega a ser doloroso.

— Hummm — diz Bridget. O motorista para Bridget paga a corrida e então me ajuda a descer — Rumia! — ela me arrasta quando percebe que estou parada por muito tempo na entrada.

— Desculpe. — sussurro e a sigo, mostramos nossa identidade que inclusive tratei assim que pude. Vem meu nome Rumia Green Hazelbenx, minha data de nascimento entre outras coisas, o segurança nos deixa passar e então entramos, me sinto um pouco consumida pela música e talvez, só talvez um pouco aconchegada. Há muitas pessoas aqui.

— Você não prefere ir a polícia? — Olho para Bridget e franzo as sobrancelhas, não tem como fugir de Marcus, nem a polícia me salvará.

— Ele trabalha lá. — digo em vez, Bridget engole e me olha como se dissesse "você não tem saída mesmo" lanço um sorriso mínimo e então nos acomodamos nos bancos alto do bar.

O barman é jovem e bonito, ele da sorriso lindo quando nos sentamos.

— O que posso oferecer para as senhoritas? — olha diretamente para mim, olho para meus lados mas ninguém está me observando, tenho que deixar de estar noiada.

— Pinã colada. — digo — Mas antes me dê dois shots por favor — ele sorri e então olha para Bri.

— Martini e quatro shots. — ela me olha sorrindo, não reclamo, melhor assim.

— Opa — diz o barman e então prepara nossas bebidas, ele deixa em cima do balcão e atende os outros, Bridget e eu tocamos nossos copos e então damos os shots. Três para cada, depois pego minha taça e tomo meu drink.

— Você quer dançar? — os olhos dela já estão pesados e eu também me sinto menos tensa.

— Porquê não? — pulo do banco com ela ao meu alcanço e então cambaleamos com nossos copos até a pista, a musica é sensual me fazendo fechar os olhos e esquecer que estou presa na minha mente, tomo toda minha bebida não querendo que nada atrapalhe minhas mãos.