Capítulo 34 | Reta Final de Temporada

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― Vo, vo, você matou essa mulher Divina? ― Indagou Heitor novamente começando a ficar transtornado.

Divina revirou seus olhos e de seguida disse.

― Fecha a droga dessa porta e vem me ajudar aqui.

― Não, não Divina, eu faço tudo menos isso, eu posso desviar fundos da construtora, viro seu amante mil vezes, mas matar? matar uma pessoa, eu não posso fazer isso. Você tem ideia do que acabou de fazer?

Divina levantou-se de imediato e de seguida disse.

― Heitor cala a boca e vem me ajudar aqui, essa idiota não serviu para nada e ainda manchou meu tapete italiano caríssimo.

― Porque você matou essa mulher Divina? ― Indagou se aproximado. ― Porquê? não, eu não serei cúmplice de assassinato, não serei mesmo. ― completou aos berros.

― Você quer saber? Então prontos, foi por sua causa seu idiota, não eram seus filhos que você queria? Então prontos, essa estupida que não serviu para nada seria o passaporte para tal, mas ela resolveu recusar a minha proposta e ainda me ameaçou de ir contar tudo para o Cesar, logico que eu não iria permitir que isso acontecesse.

― E a solução foi matar ela? Assim dessa forma cruel e violenta? Que espécie de monstro você é?

― Há me poupe Heitor, o que você queria que eu fizesse? Que ficasse de braços cruzados vendo o barco afundar? Não sei se você se lembra, mas o conselho de acionistas será em breve, se nada for feito, sabe o que vai acontecer? O seu queridinho César vai te tirar da presidência, e dai acabou para nós, todos nossos planos vão por água abaixo, e n ao preciso lembrar que com certeza você vai perder a guarda dos seus filhinhos queridos.

― Entenda de uma vez por todas. ― Vociferou. ― nada do que você diga vai me convencer que matar uma pessoa, foi a solução de todos os nossos problemas.

― Heitor por favor, nos somos uma dupla perfeita, uma equipe.

― Não, eu não faço dupla com assassinas.

― Eu vou embora daqui e vou te denunciar a polícia, acredito que vice terá tempo suficiente para conseguir fugir, e me agradeça por isso.

― Não se esqueça das falcatruas que

― Para de me ameaçar Divina. Eu prefiro ser preso por conta dessas falcatruas, do que que ser indiciado por cumplicidade em um assassinato. Você tem meia hora para decidir se vai se entregar ou fugir, porque daqui eu vou a polícia e para te denunciar.

Heitor virou-se e de seguida caminhou em direção a porta, onde saiu as presas rumo ao seu carro que estava estacionado próximo a entrada da mansão. desesperada Divina, correu e pegou em seu celular que estava no sofá, e de seguida discou o número de uma pessoa desconhecida.

― Você precisa começar a agir, a situação saiu do controlo.

― O que aconteceu? ― Perguntou a pessoa do outro lado da linha.

― Eu acabo de me livrar da enfermeira do Alberto que eu queria subornar e aqui em casa, o imbecil do Heitor apareceu de repente e sem avisar me flagrou. Agora ele está saindo para polícia e adivinha, o idiota vai me denunciar.

― Pelos vistos a imbecil aqui é você, porque você resolveu se livrar dessa enfermeira justamente aí na tua casa?

― O que você queria que eu fizesse? que deixasse ela ir contar ao César sobre o meu plano de envenená-lo para acabar com a sanidade dele mental e com isso conseguir a guarda dos filhos do Heitor para ele e assim mantê-lo sobre nosso controlo?

― Se você tivesse pesquisado antes, sobre essa enfermeira, saberia que ela jamais aceitaria se corromper, porra Divina que ideia de gírico, mas enfim eu vou te livrar de mais essa.

― Eu prometo, agora vai lá o Heitor acaba de sair daqui e só você usar o GPS que você instalou no carro dele secretamente, e depois de fazer o serviço vem para cá me ajudar a se livrar desse corpo.

A pessoa assentiu e de seguida desligou a chamada, naquele instante Divina olhou para o corpo de Sofia esparramado no chão com olhar de desdém e logo disse.

― Meu lindo tapete está manchado, você devia me pagar uma indemnização, pena que você esta morta. ― Afirmou gargalhando. ― Tomara que você esteja agora ardendo no fogo do inferno, eu vou tomar um gostoso bango de sais com uma taça de champanhe escocês, enquanto espero que venham limpar a lambança que você criou no meio da minha sala.

֍

Heitor estava apreensivo enquanto dirigia rumo a delegacia de polícia, lagrimas começaram a brotar do canto de seus olhos com um misto de culpa e arrependimento por tudo quanto fizera.

Rapidamente o mesmo pegou no celular conectado ao som do carro, e discou pelo número de Cesar que aquela altura saia do elevador no estacionamento do escritório de advocacia, com sua pasta nas mãos.

Cesar por sua vez travou seus passos próximo ao seu carro, onde olhou a tela de seu celular, e por segundos cogitou em não atender a chamada, mas devido a insistência de Heitor, o mesmo acabou cedendo.

― Heitor o que você quer? Me esqueça, eu fui bem claro hoje.

― Cesar me perdoa, eu estava errado esse tempo todo, me perdoa eu te amo. ― Dizia já chorando.

― Heitor, para com isso, entenda que não existe mais volta o nosso casamento acabou, você destruiu ele.

― Eu sei, mas nos podemos tentar Cesar, eu não quero te perder, muito menos a nossa família meu amor.

Cesar começou a estranhar o tom de desespero de Heitor, juntamente a sua voz embargada de lagrimas, o que o fez perguntar.

― Heitor, você está chorando? Onde você esta?

― Dirigindo para delegacia, eu vou fazer o que deveria ter feito a muito tempo. Eu vou te provar que posso voltar a ser o homem, ao qual você se apaixonou um dia.

― Delegacia? Com assim Heitor? O que você vai fazer na delegacia?

― Confia em mim meu amor, confia em mim, eu te amo, eu te amo. ― Dizia transtornado enquanto acelerava o carro.

― Heitor para esse carro, me diz onde você está que eu venho ter contigo. ― Disse Cesar em tom de preocupação.

Heitor nada respondeu e cada vez mais acelerava o carro, naquele instante um carro surgiu atras do mesmo, onde começou a disparar vários tiros despertando a atenção do mesmo, apos quebrar o vidro traseiro do carro. Do outro lado da linha, Cesar entrou em desespero ao escutar o som dos tiros, o mesmo perguntava repetidas vezes o que estaria a acontecer, ao mesmo instante em que Heitor tentava esquivar de todas as formas os tiros, que a cada instante aumentavam a intensidade quebrando mais vidros do carro.

Uma bala atingiu um dos pneus do carro de Heitor, fazendo-o perder a direção que o fez capotar várias vezes, até o carro ficar completamente destruído de cima a baixo.

Do outro lado da linha, Cesar gritou de desespero, e lagrimas começaram a rolar de seus olhos, apos o silêncio do fim da chamada intensificar o vazio das dúvidas que ele tinha.

Estaria Heitor morto? E quem foi o executor daquela tragedia a mando de Divina?

Descubra isso e muito mais, nos últimos capítulos da primeira temporada.

DOCE ILUSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora