Donatella permanecia Referem de Artur, enquanto aquela altura Divina escapava pela traseira da casa, olhando por todos os cantos com cautela.
Na cidade, Margot estava na delegacia de polícia sentada na sala de espera, aguardando pela chegada de Joseph. A mesma estava apreensiva, tendo suas mãos tremulas.
― Senhora Margot de Oliveira. ― disse um dos policias saindo da sala do delegado.
Margot rapidamente levantou-se com sua bolsa pressionada ao peito e disse.
― Sou eu mesma. ― falou rapidamente. ― o investigador Joseph já chegou?
― Não, mas o delegado pode ouvi-la.
Margot engoliu em seco com feição de recusa, e então o policial disse.
― Pode confiar, nos vamos ajudar a senhora.
Margot suspirou, e de seguida assentiu e entrou na sala do delegado, onde de imediato sentou-se na cadeira em frente a mesa do mesmo e disse.
― Não foi o Cesar quem matou a Sofia.
― Cesar Cever?
― Sim, eu sou empregada na casa da mãe dele, a Divina Cever. ― pausou para respirar fundo. ― e vi como tudo aconteceu naquela noite. Foi Divina, quem matou Sofia, e eu posso provar isso.
O delegado arregalou seus olhos e de imediato direcionou sua atenção ao escrivão.
― Vamos tomar o depoimento da senhora Margot. ― falou e de seguida voltou a atenção a Margot. ― antes de mais nada, que provas a senhora tem de que foi Divina Cever, quem matou Sofia da Nóbrega?
Margot rapidamente retirou seu celular da bolsa, onde por seguinte colocou play no vídeo que fez em segredo, na noite em que Divina matou Sofia em sua casa, e de seguida colocou o celular na mesa. O delegado rapidamente pegou e começou a assistir o vídeo, enquanto Margot relatava como conseguiu fazer aquele vídeo sem que ninguém a visse.
― Naquele dia, a dona Divina dispensou todos os empegados, algo que eu estranhei porque ela nunca fez isso. Eu estava a caminho do ponto de ónibus, quando decidi regressar. A minha intuição dizia que algo de muito ruim iria acontecer naquela noite dentro daquela casa. Eu cheguei a mansão e entrei pelos fundos sem ser vista, eu estava na cozinha, quando escutei conversa da Divina e da Sofia, a Divina queria que a Sofia colocasse medicamentos na comida do César de modo que ele enlouquecesse e assim perdesse a guarda do Alex e da Alice para o falecido senhor Heitor.
― E Sofia aceitou? ― Perguntou o delegado.
― Não, e foi nesse momento que escutei a Divina dizendo que vinha para cozinhar, porquê havia escutado um barulho. Eu fiquei com tanto medo de ser pega, que rapidamente me escondi atras da porta, da ala de serviços, onde pude ver pela fresta ela retirar da gaveta uma faca, e a mais afiada que tinha na casa, ou seja, a Divina não escutou nada, ela só queria um pretexto para ir buscar a faca na cozinha, uma vez que Sofia não aceitou compactuar com ela, e olhando pela logica, ela não deixaria que Sofia contasse para ninguém seu plano contra o Cesar, e a solução foi matá-la. Quando ela saiu da cozinha com a faca escondida por trás das costas, eu logo a segui e liguei a camara do meu celular. O resto o senhor viu no vídeo, como ela matou sofia e a sangue-frio.
― A senhora tem noca de que o Cesar foi preso injustamente, sendo que a senhora tinha uma prova cabal que o inocentava?
― Eu sei. E me arrependo todos os dias por isso, mas eu tive medo do que essa mulher podia fazer contra mim, ou contra a minha família. Eu sou pobre seu delegado, minha filha é autista e depende de mim
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DOCE ILUSÃO
RomanceEm Nova York, Cesar é um advogado renomado, conhecido por suas causas sociais, e sócio de seu amigo Aníbal Bittencourt em um prestigioso escritório de advocacia. Sua vida parece perfeita ao lado de Heitor, com quem compartilha um casamento de 18 ano...