Capítulo 55 | Grande Final

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Horas depois, Cesar estava na sala de espera do Hospital sentado. O mesmo olhava a diante sem piscar seus olhos, que aquelas alturas estavam vermelhas devido as lagrimas que derramou por seu filho, que se encontrava na sala de cirurgia.

Sua mente estava repleta de imagens de Alex quando criança, em momentos felizes ao qual o mesmo guardou a sete chaves em sua memoria.

Heitor com um copo de água aproximou-se de César onde agachou-se diante do mesmo.

― Cesar beba essa água, vai te ajudar a se acalmar. ― Falou em tom calmo e cauteloso.

Cesar nada respondeu e de seus olhos voltaram a escorrer lagrimas.

― Cesar. ― insistiu Heitor.

Cesar suspirou e de seguida respondeu sem olhar em direção de Heitor.

―Você lembra do dia que o Alex ralou o joelho enquanto andava de bicicleta?

Com a voz embargada Heitor respondeu.

― Sim eu lembro, foi a primeira vez dele andando de bicicleta.

Cesar sorriu e de seguida tomou a atenção de Heitor e disse.

― Você disse que que as cicatrizes são sinal de força e resistência.

― Sim e depois de ele ouvir isso, o nosso filho parou de chorar, nos abraçou e disse que era forte o suficiente para suportar aquela dor e a cicatriz que pudesse ter no joelho.

Cesar baixou a cabeça e o silencio instaurou-se. Lagrimas começaram a pingar de seus olhos, aumentando cada vez mais a intensidade a cada segundo que se passava.

― Eu não vou suportar se perder o meu filho. ― Disparou Cesar com a voz embargada.

Heitor tocou no queixo do mesmo e de seguida o ergueu de encontro a si.

― Adianta dizer que eu estou aqui? Contigo!

Cesar nada respondeu, pois, seu semblante foi de aceitação ou confirmação das palavras ditas por Heitor. A dor compartilhada foi suficiente para afagar tudo quanto havia acontecido, porque a união é o melhor remedio diante de qualquer situação calamitosa.

Todos estavam tensos na quela sala de espera, até que Joseph e dois policiais chegaram despertando a atenção de todos.

― Cesar eu sinto muito, eu já soube o que aconteceu. O dante já foi capturado pela polícia.

Aníbal rapidamente levantou-se atordoado.

― Joseph por favor vá embora daqui! isso pouco importa agora, se você tivesse feito o seu trabalho como deveria eu creio que nos não estaríamos aqui agora.

Joseph colocou as mãos na cintura e de seguida disse.

― Aníbal por favor me escuta, o que tenho para dizer é muito grave.

― O que mais você tem a dizer?

― A Divina esta viva e neste momento sendo encaminhada ao presidio estadual.

Todos arregalaram seus olhos naquele instante.

― O que? ― Indagou Donatella.

Joseph abanou a cabeça em sinal de aceitação.

― Ela morreu de infarto. ― Disse Simone.

― Joseph explica essa história direito. ― Disse Aníbal.

― Recebemos uma chamada anonima de alguém revelando que havia dado a ela uma substância que para lhe fazer parecer estar morta, e que só tínhamos poucos minutos para retirar Divina do caixão, caso não ela morreria asfixiada.

DOCE ILUSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora