Capítulo 39

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Eduardo

Dispensei todos, disse que não iria abrir o restaurante. Claro que todos ficaram pasmo ao ouvir isso de mim, logo eu. Mas eu quero fazer uma surpresa pra Mariana, quero lhe pedir pra que seja minha, minha namora.

Namorada, isso soa estranho aos meus ouvidos, afinal eu não sou mais um garoto pra ficar de namoro. Mas também não quero ser o ficante dela, isso não combina comigo. Ou ela é minha namorada e mulher, ou não é nada.

Mariana faz uma parte de mim voltar, aquela parte do Eduardo despreocupado, aquele Eduardo que não tem medo de nada, ela me faz esquecer a culpa que carrego comigo. Sei que não era o único errado, mas as lembranças são doídas em mim, afinal eu estava envolvido.

Meu celular toca, minha doce mãe. Será que um daqueles idiotas disse a ela que estou com alguém? Meus irmão são boca aberta, não sabem ficar quietos.

- Oi Mãe. - Digo a ela. Ouço seus gritos com meu pai, meus pais é tudo na base do grito a comunicação, mas eles são os melhores pais do mundo, e o amor deles é lindo de se ver. - Mãe, deveria experimentar falar mais baixo.

- E você deveria experimentar cuidar da sua vida. - Ela diz e sorrio, língua afiada a da dona Luiza.

- Eu também ia pedir isso pra senhora. - Digo só pra contrariar ela.

- Me respeite Eduardo, sou tua mãe menino. - Ela diz e começo a rir. - Joaquim seu filho está sendo mal educado. - Ela diz ao meu pai, ouço ele rir no fundo.

- O quê deseja minha linda mãe? - Pergunto a ela. Ela não me ligaria por acaso.

- Quero saber como você está? Nunca mais veio nos ver, meus filhos são todos ingratos, não sei na onde errei. - Ela e seus dramas de sempre.

- Estou bem, estou com saudades de vocês, da comida da senhora. - Digo a ela, ouço seu suspiro. Sei que ela adora quando elogio sua comida. - Mas as coisas andam bastante corridas aqui, mas irei reservar um tempo e ir aí.

- Tem que vir mesmo, eu e seu pai não gostamos da cidade grande, então nos poupe de ir aí e vem você aqui. - Nada exigente minha mãe. Eles não gostam da vida agitada da cidade grande, não julho, eu demorei me acostumar, mas hoje me sinto em casa.

- Irei mãe. Agora eu tenho que terminar umas coisas aqui no restaurante, podemos nos falar amanhã. - Digo a ela. Quero terminar tudo logo e mandar mensagem pra Mariana.

- Tudo bem querido, se cuida mamãe ama você. - Sorrio do seu jeito de falar, nunca muda. - O papai também.

- Eu amo vocês. Se cuidem. - Desligo sorrindo. Amo de mais meus pais.

Olho pro celular e lembro que fui um pouco grosso com Mari nas mensagem. Mas eu não queria dar pista de que estava apontando alguma coisa. Quero fazer surpresa, e isso me faz sentir um adolescente.

Estou apaixonado por ela, e irei dizer tudo a ela hoje, espero que ela sinta o mesmo que eu. Quero construir uma família com ela. Quero estar pra sempre com ela.

Assim que termino tudo mando mensagem pra ela. Fico ansioso mas me obrigo a me acalmar. Se passam minutos e ela ainda não chegou. Será que ela não vai vir? Será que ela ficou brava? Quando me viro vejo ela entrando, vejo sua expressão, ela não está entendendo nada. Quero rir, mas hoje irei ser tudo o que ela merece, não só hoje, mas sempre.

- Você está linda. - Digo em seu ouvido, ela se vira rápido.

- Você também está um gato. - Sorrio ao ouvir isso. Ela está linda, nada exagerado. Ela está maravilhosa.

- Me acompanhe por favor. - Levo ela pela mão até a mesa.

- Ficou tudo lindo, fez sozinho?

- Sim, então me valorize muito.

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⏰ Última atualização: Nov 08 ⏰

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