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Eu não conseguia tirar os olhos da foto da minha ex no meu celular

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Eu não conseguia tirar os olhos da foto da minha ex no meu celular. Ela estava sorrindo em frente a uma mesquita na Turquia, com um lenço colorido na cabeça e um vestido longo. Ela havia acabado de postar no Facebook, com a legenda: "A vida é uma aventura". Eu ainda me perguntava como ela pôde me deixar por outro, depois de sete anos de relacionamento. Eu sabia que relacionamentos se desgastam se não tiverem cuidado, mas pensei que o nosso amor fosse forte o suficiente para superar as dificuldades. Pelo visto, eu estava enganado. Eu não sabia onde eu tinha errado, onde eu havia falhado como homem, como parceiro, como amigo. E o pior era que ela nunca me deu uma explicação, apenas disse que não me amava mais e que estava apaixonada por outro. O outro era um colega de trabalho dela, o editor-chefe da editora onde ela publicava seus livros. E eu ainda a amava, ainda sentia a falta dela, ainda sofria com a sua ausência. Eu queria de alguma forma superar aquele término, seguir em frente, esquecê-la, mas nada estava funcionando até aquele exato momento.

Com um gesto brusco, arremessei o celular sobre o sofá e arranquei a camisa encharcada de suor. Acabara de voltar do treino na academia do meu prédio, onde eu geralmente passava horas malhando pesado na tentativa de aliviar a dor daquele término. Mas nada adiantava. Eu só me sentia mais exausto e frustrado.

Eu precisava me arrumar para sair, recebi uma ligação mais cedo de Felipe e Miguel, me convidando para sair e se divertir um pouco. Eles insistiam em relembrar os velhos tempos da faculdade e visitar o antigo bar de Stripes que frequentávamos na nossa juventude. Eles achavam que era a melhor maneira de me fazer esquecer a Paola, mas eu não me interessava por nenhuma outra mulher.

Caminhei pelo extenso corredor da minha cobertura e entrei na minha suíte. Tomei uma ducha longa e fria, tentando aliviar a tensão do meu corpo. Logo depois, entrei no closet e escolhi uma roupa para vestir. Coloquei uma calça jeans e um sapato social, e peguei uma camisa social preta que pretendia usar sem gravata. Enquanto finalizava as dobras na manga da minha camisa na frente do espelho, vi a imagem da minha irmã refletida nele, com o ombro encostado no batente da porta.

 Enquanto finalizava as dobras na manga da minha camisa na frente do espelho, vi a imagem da minha irmã refletida nele, com o ombro encostado no batente da porta

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Minha irmã Sabrina, aos quarenta e dois anos, apresentava uma pele branca notável, realçada por seus cabelos loiros cortados em um elegante estilo chanel. Seus olhos castanhos, de tamanho modesto, eram realçados por uma maquiagem habilmente aplicada, conferindo-lhe um olhar marcante e expressivo. Ela estava sempre impecavelmente vestida, refletindo seu gosto refinado.

Entre Segredos e Paixões 1 - Raízes do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora