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— Cala a boca, Felipe! — resmunguei de novo enquanto dirigia o carro pelas ruas da cidade.

A noite desdobrava-se com uma atmosfera vibrante, típica de uma sexta-feira, com os bares lotados e as ruas movimentadas. O céu estava limpo e soprava uma brisa suave, complementando o clima ameno e tornando a noite agradável. Felipe vinha sentado ao meu lado no banco do carona, falando suas baixarias, enquanto eu dirigia seu carro, pois ele já havia bebido um pouco e estava sem condições de pegar no volante. E eu... já estava cansado de ouvir durante a viagem inteira o meu amigo me encher o saco sobre como seria uma experiência incrível se eu me envolvesse com a Bárbara. Desde que saímos de casa, ele só falava dela. E eu até começava a notar coisas que nunca tinha percebido, como aquele rosto corado que a deixava linda.

— Aquela garota é um verdadeiro espetáculo, Miguel. Imagine só, aquela pele sedosa e perfumada... aquele rosto angelical, radiante de vida... Ah! Você está desperdiçando uma oportunidade de ouro — Felipe disse com um brilho malicioso nos olhos.

— Ela é muito jovem, Felipe, apenas vinte anos! E eu não estou interessado, então esqueça essa ideia — rebati, tentando encerrar o assunto.

— Você está é com medo do pai dela! — ele me acusou, com um sorriso provocador.

Descemos do carro e seguimos em direção à entrada da casa noturna.

— Não é medo. Simplesmente não quero criar falsas esperanças nela. Não quero iludir a garota, você sabe como essas moças jovens se apaixonam fácil e eu não tenho nada a oferecer. Não vou brincar com ela, como você faz — respondi, firme em minha posição.

— Esse é o seu problema, Miguel. Você é muito rígido. Precisa aprender a relaxar e se divertir um pouco, esquecer essas regras por uma noite — Felipe insistiu durante todo o caminho até a boate.

À medida que nos aproximávamos da casa noturna, o som pulsante da música e o jogo de luzes coloridas nos envolviam. A fila para entrar era extensa, mas fluía rapidamente. Em poucos minutos, chegou nossa vez de apresentar as identidades aos seguranças, que nos permitiram passar sem hesitação. Adentramos a boate, imediatamente envolvidos pelo calor humano e pela energia vibrante do lugar.

 Adentramos a boate, imediatamente envolvidos pelo calor humano e pela energia vibrante do lugar

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A casa noturna pulsava com vida, um vasto espaço repleto de gente. As pistas de dança eram um caleidoscópio de movimento, com luzes estroboscópicas cortando a escuridão ao ritmo da música, que oscilava entre o pop vibrante e a eletrônica envolvente. Por toda parte, havia pessoas imersas na festa: dançando com abandono, rindo com drinks em mãos, perdidas em conversas animadas ou em flertes descarados. Alguns casais se entregavam a beijos apaixonados, alheios à multidão ao redor.

Nós avançamos pelo mar de corpos, sentindo os olhares curiosos de algumas mulheres. No entanto, nosso destino era outro: a área VIP, um oásis de exclusividade nos fundos da boate. Graças à frequência com que Felipe frequentava o local, passamos pelos seguranças com uma facilidade que só a familiaridade proporciona.

Chegamos a uma sala mais íntima, com iluminação avermelhada e canções mais lentas. Havia um balcão de madeira onde poderíamos pedir bebidas, sofás confortáveis, mesas de aposta e uma pista de pole dance, onde uma mulher loira, com um tapa-sexo e uma máscara sexy, dançava sensualmente, enquanto alguns homens bêbados jogavam dinheiro para ela.

Algumas beldades desfilaram por nós, sorrindo, vestindo lingeries provocantes enquanto carregavam bandejas. Felipe já estava com um sorriso malicioso estampado no rosto quando uma loira esguia, de olhos azuis hipnotizantes e seios generosos, usando um vestido rosa justo, se aproximou. Ela o pegou pela mão, conduzindo-o para um dos sofás, onde o fez sentar-se e, ousadamente, se sentou em seu colo.

Não demorou muito para que uma morena de olhos azuis vibrantes se aproximasse de mim. Ela usava um vestido azul, curto com um decote generoso que deixava suas pernas à vista... e que belas pernas! Ela me conduziu a outro sofá, posicionando-me próximo a Felipe. Ao invés de se acomodar em meu colo de imediato, delicadamente retirou minha jaqueta, a colocou atrás de mim e, com habilidade, iniciou uma massagem lenta e sensual em minhas costas enquanto dava leves beijos na minha orelha. Fechei os olhos, entregando-me ao relaxamento, admitindo que já fazia algum tempo desde a última vez que permitira a mim mesmo desfrutar desse tipo de prazer com uma mulher.

Peguei a mão dela, guiando-a suavemente para dar uma volta ao meu redor, até que se colocasse à minha frente. A danada prontamente se acomodou no meu colo, começando a beijar meu pescoço com uma intensidade provocante. Seus lábios desceram de maneira provocativa até os botões da minha camisa, onde iniciou o desafio de desabotoá-los.

Estendi minha mão e apertei o volume pulsante sob a calça, que se encontrava duro como uma rocha. A tensão crescia, criando uma atmosfera carregada de desejo.

E então, ao erguer o olhar, avistei meu amigo Sebastian adentrando o salão com uma presença que capturava instantaneamente a atenção. Ele era um espetáculo à parte, magnético, fazendo com que todos os olhares se voltassem para ele, particularmente os das mulheres. Sebastian possuía uma estatura imponente e uma constituição física que denotava força e vigor. Seu rosto era marcado por traços angulares e uma barba bem aparada que emoldurava seus olhos verdes penetrantes. Seu sorriso era de uma confiança desarmante, meio torto e carregado de charme — do tipo que, se ele piscasse para sua mulher, você ficava solteiro.

Ele vestia uma calça jeans justa e uma camisa social branca, que evidenciavam ainda mais sua forma física. Ele veio caminhando em nossa direção com passos firmes, Felipe e eu, nos levantamos para recebê-lo. Fazia muito tempo que não o via. Ele era um grande amigo e eu sentia falta da sua companhia.

Nos abraçamos como velhos amigos, dispensamos as garotas e pegamos uns drinks, e ele se sentou ao meu lado. Começamos a conversar sobre coisas triviais, ele me contou como foi o término com Paola e os motivos que o levaram a se tornar um professor. Ele parecia feliz com a sua escolha, mas eu percebia uma certa nostalgia em seu olhar ao falar sobre a ex-noiva. Ele ainda amava Paola, eu sabia. Ela foi o seu primeiro e único amor, e ele nunca conseguiu superá-la. Também contei para ele que estava cuidando da filha do Carlos Arantes que estava sendo um desafio e tanto. Felipe sempre que opinava falava suas baixarias, nos fazendo rir.

Depois de algum tempo, a bebida já estava me deixando mais solto, eu me sentia mais animado, relaxado, e resolvemos chamar as garotas de novo. Elas vieram e trouxeram outra mulher para o meu amigo Sebastian, era uma loira de cachos, com o rosto delicado, olhos azuis e lábios carnudos. Ela usava um shortinho jeans e uma blusa decotada que realçavam os seus seios fartos, a cintura fina e os quadris largos. Ela se sentou no colo do meu amigo, que a abraçou pela cintura, e então começamos a nossa noite de verdade. A música pop sensual tocava nos instigando ao prazer. Eu resolvi ouvir os conselhos de Felipe e aproveitar aquele momento sem me preocupar com nada, mas...

Entre Segredos e Paixões 1 - Raízes do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora