Ayara Arantes, herdeira de um vasto império, é obrigada a deixar seu país para viver sob a tutela de Miguel, um homem fechado e austero devido ao luto que carrega. A convivência entre eles é tensa até que Ayara começa a receber aulas particulares de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Desde que conversei com Bárbara e concordamos em seguir em frente com o que quer que fosse aquela loucura que nos unia, os dias se arrastavam lentamente. Eu não conseguia negar o que sentia por ela, a sua presença me alegrava, as nossas conversas me deixavam animado. Ela era doce, carinhosa e me fazia sentir um homem diferente, mais vivo e apaixonado. Mas eu também sentia medo, medo do que poderia acontecer se a nossa relação fosse descoberta.
Eu sabia que César não aceitaria saber que eu havia me aproximado de sua filha daquela maneira, e que Cecília faria de tudo para afastar a sua filha de mim, até mesmo trancá-la em um convento. Mas já era tarde para voltar atrás, nós tínhamos ultrapassado um ponto sem retorno e eu não tinha coragem de dispensá-la assim, sem mais nem menos, porque eu via nos seus olhos o brilho dos sonhos quando falávamos do futuro onde ela poderia fazer parte da minha vida.
Eu estava prestes a sair para o almoço, depois de uma manhã exaustiva no escritório de advocacia, quando o telefone da minha mesa tocou. Era a secretária, com uma voz apressada.
— Senhor, tem uma moça aqui na recepção que diz que precisa falar com o senhor. Posso mandá-la entrar?
— Quem é ela? — perguntei, curioso.
— Bárbara — ela respondeu.
Meu coração acelerou, e um sorriso involuntário se formou nos meus lábios. Eu não esperava que Bárbara me procurasse no trabalho, mas fiquei feliz em saber que ela estava ali.
— Claro, pode deixá-la entrar, Juliana — disse, tentando disfarçar a minha ansiedade.
Desliguei o telefone e arrumei rapidamente a minha mesa, jogando os papéis e pastas em uma gaveta. Poucos minutos depois, Bárbara apareceu na porta, deslumbrante em um vestido preto que mostrava seu corpo como era: perfeito, e um tênis branco que combinava com o seu estilo jovem e despojado. Seus cabelos castanhos estavam soltos, caindo sobre os seus ombros, e os seus olhos brilhavam com fogo. Paixão.
— Oi — eu a cumprimentei, levantando-me da cadeira e indo ao seu encontro. — Que surpresa boa! O que te traz aqui?
Ela me abraçou e me deu um beijo, e eu senti o seu perfume doce invadir os meus sentidos.
— Eu vim te ver antes de ir para a faculdade. Estava com saudades — ela confessou, sorrindo.
—Ah, eu também estava com saudades — eu disse segurado a sua cintura.
Comecei a espalhar beijos pelo seu pescoço, e ela jogou a cabeça para trás, completamente envolvida. Além de ser uma pessoa amável, Bárbara era incrivelmente fogosa, e nossos momentos íntimos eram simplesmente incríveis. Desde aquele dia no carro, nos encontramos em várias ocasiões que resultaram em encontros de puro prazer.
— Tenho algo para você — sussurrou ela no meu ouvido.
Senti suas mãos entrelaçarem nas minhas e descer até a barra do seu vestido, e quando menos esperei ela começou a levantar o vestido lentamente. Quando meus dedos alcançaram sua cintura, percebi que ela estava sem calcinha, e instantaneamente meu pau ficou duro. Eu ia comer ela ali mesmo, no escritório do meu trabalho.
