— Tem certeza que você vai ficar bem sozinha? — Amélia disse enquanto estacionava o carro na frente do meu prédio — Você pode dormir lá em casa.
— Eu vou ficar bem amiga, só preciso tomar um banho e descansar — falei sorrindo — Mas obrigada por hoje, eu precisava mesmo distrair a cabeça.
— Tenta dormir e amanhã coloca a cabeça no lugar, conversar de novo com a cabeça feia — ela falou — Se eles são importantes pra você, você não precisa perder tudo assim.
— Eu vou tentar Amy — me despedi dela entrando no prédio.
Enquanto eu estava no elevador, minha cabeça voltou para a discussão de ontem, com o Anthony e com a Maya, eu saí da Itália achando que iria me livrar de todas as complicações que tinha com a Sarah para me jogar de cabeça numa coisa muito mais difícil
Ao sair do elevador, meu coração pulou ao ver Maya sentada no hall do meu apartamento. A raiva que eu vinha tentando reprimir explodiu no instante em que nossos olhos se encontraram.— O que você está fazendo aqui, Maya? — perguntei, tentando manter a voz controlada, mas a raiva crescer dentro de mim.
— Precisamos conversar, Carina — ela respondeu se levantando — Eu voltei de Paris só para isso.
— Eu não quero conversar — respondi, cruzando os braços. — Você deveria ir embora.
— Não vou embora. Não até resolvermos isso. Eu cometi um erro e quero pedir desculpas.
— Pedir desculpas? — soltei uma risada amarga — Você falou propositalmente para o cara que eu queria começar um relacionamento que nós duas transávamos! Você acha que um pedido de desculpas vai consertar isso?
— Eu sei que errei, Carina. Mas ele também me provocou, e eu só reagi. Não é justo você estar tão brava só comigo.
— Não é justo? — gritei, a raiva transbordando. — Você arruinou tudo! Eu perdi alguém que eu gostava por causa da sua boca grande!
— E você acha que eu não sinto nada? — ela gritou de volta, dando um passo em minha direção. — Eu me importo com você, Carina. Eu também sofri com isso.
— Você não sabe o que é sofrer — respondi, a voz quase falhando. — Não quando você é a causa de tudo.
A tensão entre nós era quase física, Maya se aproximou mais e antes que pudesse processar, ela me puxou para um beijo, um beijo cheio de raiva, urgência e uma necessidade desesperada de toque
Minhas mãos começaram a ceder, agarrando seus cabelos enquanto nossos corpos se pressionavam juntos. O beijo se tornou selvagem, quase como uma luta que mesmo tentando resistir, eu acabei perdendo..
Entre beijos e toques urgentes, tropeçamos para dentro do meu apartamento. A porta se fechou com um baque, e nossas mãos estavam ocupadas arrancando roupas e explorando cada centímetro da pele uma da outra com uma paixão quase violenta.O caminho para o quarto foi um borrão de toques e suspiros, nossos corpos se moviam com uma urgência desesperada, a raiva e o desejo se misturando de uma forma intensa Maya me empurrou para trás na cama, subindo em cima de mim, seus lábios atacaram os meus com uma ferocidade que só aumentava meu desejo por ela.
— Você me deixa louca, Maya, eu odeio isso — murmurei entre os beijos.
— E você me consome, Carina, cada pedacinho de mim — ela respondeu, seus olhos azuis escurecidos pelo desejo.
Minhas mãos passeavam pelo seu corpo, sentindo cada curva e músculo, enquanto suas unhas arranhavam minhas costas, provocando um misto de dor e prazer. O calor de sua pele contra a minha era quase insuportável.
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Amizade Colorida - Marina
FanfictionCarina DeLuca, uma renomada obstetra italiana que se encontra no auge de sua carreira e confortável em sua vida na ensolarada Sicilia. Enquanto isso, Maya Bishop, uma dedicada ex-atleta americana é encarregada de uma missão desafiadora: persuadir a...