fifty

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Andrea teve que ir para uma emergência no hospital e nos estávamos no cozinha, enquanto eu cortava os temperos para o jantar, Carina estava ao meu lado, concentrada em fazer a massa fresca. Ela tinha uma expressão leve e um sorriso nos lábios enquanto me contava sobre um dos seus dias mais inusitados no Grey Sloan.

— Teve uma vez — ela começou com a voz carregada com aquele sotaque italiano delicioso — Que uma paciente entrou em trabalho de parto e no meio das contrações, decidiu que era uma ótima ideia me chamar para sair, ela estava ali suando, com dor e ainda assim olhou para mim com um sorriso e perguntou se eu queria jantar com ela depois que o bebê nascesse.

Eu ri tentando não demonstrar o leve ciúme que senti. Carina era uma mulher linda, inteligente e carinhosa, era natural que ela chamasse atenção. Mas a ideia de alguém dando em cima dela, mesmo no meio do trabalho de parto, fez meu estômago revirar de um jeito estranho.

— E o que você disse? — perguntei, tentando parecer casual, embora minha mão que segurava a faca estivesse um pouco mais firme do que o necessário.

— Ah, eu ri e disse que ela deveria focar no bebê naquele momento. Mas, honestamente, Maya, eu nunca sei como reagir quando isso acontece. Sou médica, é minha obrigação ajudar, mas às vezes... — ela fez uma pausa, parecendo refletir sobre suas palavras. — Às vezes, me sinto um pouco desconfortável.

Eu estava prestes a responder, quando senti uma dor aguda no dedo, olhei para baixo e vi que acabei cortando a ponta do dedo com a faca.

— Droga! — exclamei soltando a faca e segurando o dedo.

Carina imediatamente largou o que estava fazendo, preocupada.

Bambina deixa eu ver — ela disse pegando minha mão e examinando o corte. — É superficial, mas precisamos limpar isso, vou pegar as coisas para fazer um curativo.

— Carina, está tudo bem, sério eu mesma faço, onde estão as coisas? — insisti, querendo aliviar a preocupação dela.

— Estão no meu quarto, numa maleta dentro do guarda-roupa — ela respondeu ainda com um olhar preocupado.

Subi rapidamente para o quarto, procurando pela maleta onde Carina guardava os itens de primeiros socorros. Ao abrir o guarda-roupa, encontrei a maleta facilmente, mas algo me chamou a atenção. Havia uma caixa escondida no fundo, que parecia estar atrapalhando a maleta a voltar para o lugar.

A curiosidade me venceu e antes que percebesse, estava abrindo a caixa. Meus olhos se arregalaram ao ver o que tinha dentro: uma coleção de brinquedos sexuais, todos bem organizados. Senti um sorriso se formar no meu rosto enquanto mexia neles, cada um mais interessante que o outro. Imediatamente, comecei a imaginar várias situações em que poderíamos usá-los criando diversos planos.

Depois de fazer o curativo no dedo, guardei tudo de volta no lugar e desci de volta para a cozinha. Carina estava terminando de estender a massa, mas levantou os olhos na minha direção assim que entrei, notando o sorriso no meu rosto.

— O que foi? — ela perguntou curiosa.

Caminhei até ela pressionando meu corpo contra o dela, encurralando ela na pia. Eu me inclinei para perto, beijando ela com vontade, sentindo seu corpo relaxar sob meu toque.

— Encontrei uma caixa muito interessante no seu quarto — falei contra os lábios dela num tom provocativo.

Carina suspirou, levemente corada, mas com um sorriso nos lábios.

— E você gostou do que viu? — ela perguntou com a voz baixa e envolvente.

— Gostei, já  imaginei várias coisas... — respondi, beijando o pescoço dela, sentindo sua pele se arrepiar.

— E o que você imaginou? — Carina perguntou, tentando manter o controle mas com a respiração um pouco mais acelerada.

Beijei a boca dela novamente, mordendo seu lábio inferior levemente antes de responder.

— Você vai descobrir na hora. Mas já escolhi um... o maior.

Carina soltou uma risada, balançando a cabeça.

— É claro que você escolheria o maior. Você tem o ego de alguém que precisa de um pau grande.

Eu gargalhei, adorando a provocação e beijei ela de novo, mais uma vez sentindo aquela conexão intensa entre nós.

— Talvez meu ego seja grande, mas só porque eu gosto de garantir que você tenha tudo o que precisa. — eu falei e Carina sorriu mas antes que ela pudesse responder, tomei seus lábios novamente.

O beijo começou suave, mas logo se tornou mais intenso, nossos corpos colados, como se fossem feitos para se encaixar um no outro, minha mão deslizou pela lateral do seu corpo sentindo cada curva, até que cheguei à cintura dela, puxando ela pra mais para mim.

Senti a respiração de Carina acelerar mais ainda e seus dedos se enroscaram nos meus cabelos, sem quebrar o beijo eu levantei ela suavemente e a coloquei sentada na ilha da cozinha, entre as massas e os ingredientes que ela estava preparando.

— Maya... — ela sussurrou contra meus lábios, sua voz carregada de antecipação.

Eu não disse nada, apenas deixei um sorriso escapar antes de começar a explorar seu pescoço com beijos, descendo lentamente, provocando ela com cada toque. Carina inclinou a cabeça para trás, suspirando de prazer, e eu sabia que estava no caminho certo. Minha boca continuou sua jornada, descendo pelo colo dela, até que me ajoelhei diante dela, entre suas pernas.

Carina olhou para mim, os olhos brilhando de expectativa e mordeu a boca abrindo as pernas para mim revelando sua calcinha de renda branca por baixo do vestido que usava, eu a toquei com cuidado, meus dedos roçando sua pele de forma intencionalmente lenta.

Puxei sua calcinha pro lado, vejo o seu líquido formar fios de desejo e seus quadris se ergueram instintivamente em resposta ao meu toque, eu me aproximei e beijei a parte interna de sua coxa lentamente . Seus dedos se apertaram ao redor da beirada da ilha, e ouvi um gemido suave escapar de seus lábios.

— Maya, por favor... eu preciso que você me toque — ela implorou sua voz quase um suspiro.

Eu estava no controle, mas adorava ouvir ela assim, tão vulnerável e entregue. sem mais demoras, deslizei minha língua por ela, sentindo o sabor e a resposta imediata do seu corpo. Carina se arqueou com um gemido mais alto escapando, e eu intensifiquei meus movimentos passando a língua bem devagar por toda sua buceta, pressionado o seu clítoris com um pouco mais de força antes chupar os pequenos lábios.

— Não existe nada mais delicioso que isso aqui — falei — Se minha última refeição fosse te chupar seria a melhor da minha vida.

Ela gemeu jogando a cabeça pra trás com os lábios entre abertos, cada reação dela me impulsionava e eu podia sentir sua excitação crescendo, conforme eu trabalhava com a língua suas mãos seguravam minha cabeça enquanto ela se movia na minha boca.

Meus movimentos se tornaram mais intensos, mais focados, enquanto eu a levava cada vez mais perto do ápice.

— Maya... eu... puta merda, eu vou gozar pra você — Ela quase gritou mas nem precisava dizer seu corpo tenso e sua respiração acelerada eram sinais claros de que estava prestes a se desfazer.

Eu segurei sua cintura firmemente, minha língua mãe movendo com precisão no seu clítoris até que senti o momento em que ela finalmente se entregou completamente, um gemido alto preenchendo a cozinha enquanto seu corpo tremia.

Eu continuei por mais alguns segundos, sugando cada gota enquanto ainda sentia ela se contrair até que finalmente senti seu corpo relaxar. Lentamente, fui me afastando e subindo para encontrar seus olhos.

Carina estava ofegante, os olhos fechados, o rosto corado e um sorriso satisfeito nos lábios.

— Eu sabia que escolher o maior ia valer a pena... eu ainda nem usei em você e você já gozou desse jeito na minha boca — falei dando mais um beijo nos seus lábios saboreando o gosto dela e a sensação de ter dado a ela exatamente o que precisava.

Carina abriu os olhos, ainda meio perdida no prazer, e me puxou para perto, sussurrando no meu ouvido

— Você é absolutamente incrível, Maya

Amizade Colorida - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora