fifty one

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Durante o jantar nos conversamos sobre tudo, desde pequenas lembranças até planos para os dias que passaríamos na Itália, Maya ouvia com atenção enquanto eu falava sobre minha infância na casa, os verões que passávamos ali em família.

Depois de um tempo Maya se recostou na cadeira, satisfeita.

— Eu acho que comi demais — ela falou — Preciso me mexer um pouco ou vou acabar adormecendo aqui.

— Talvez eu tenha uma ideia para te ajudar com isso — respondi, piscando enquanto me levantava Maya sorriu levantando também.

— Eu mal posso esperar para ver qual é o seu plano — ela disse empolgada.

— O meu plano é — falei me aproximando do seu ouvido — Que você lave a louca enquanto eu seco.

Maya deu uma gargalhada

— Isso foi ruim sabia? você é má!!

Algumas horas depois eu estava deitada na cama com os olhos vendados, Maya disse que fazia parte da minha surpresa e eu me mexia ansiosa por não poder ver e não saber que o viria a seguir.

Senti as mãos dela tocarem o meu tornozelo, subindo os dedos lentamente como se tivesse querendo gravar cada pedaço de mim, minha respiração se intensificava por estar ali totalmente a mercê dela.  Seu toque era frio, mas a promessa de prazer que ele carregava era quente e tentadora, ela se aproximou ainda mais, com respiração quente batendo contra minha pele subindo até minha orelha onde ela passou a língua devagar me fazendo arfar e gemer baixinho.

— Você está pronta para mim? — Maya sussurrou mordeu meu lóbuloda orelha e eu senti um calafrio correr pela minha espinha.

Eu não consegui responder, apenas acenei com a cabeça e pude ouvir Maya sorrir, ela começou a beijar meu pescoço enquanto suas mãos experientes desciam pelo meu corpo, parando para apertar meus seios me fazendo gemer mais alto, eu sentia eles se eriçarem sob o toque firme e expert de suas mãos. Ela tirou minha camisola, quase rasgando de tanto pressa que estava e eu pude sentir seu hálito quente no meu peito, suas mãos desceram ainda mais e eu senti uma corrente de calor entre minhas pernas à medida que sua mão tocava minha barriga, descendo lentamente quase torturadamente devagar.

Minha calcinha logo estava longe e então senti algo rígido encostando em minha pele e sorri em antecipação sabendo o que era, ela esfregou a ponta em mim espalhando minha excitação por toda a parte.

Maya tirou a minha venda no exato momento em que começou a me penetrar devagar, olhando diretamente em meus olhos como se quisesse ver minha reação em cada momento, ela fazia questão de manter contato visual e isso me deixava ainda mais excitada e nervosa, eu gemia e suspirava meu corpo todo reagindo às suas investidas. 

— Maya... per dio — eu gemi passando minhas pernas ao redor da sua cintura sentindo o couro do strapon na minha pele fazendo o dildo entrar completamente dentro de mim — Bem melhor — eu gemi ouvindo ela grunir de tesao.

— Puta merda Carina — ela gemeu ofegante.

Eu não conseguia mais formar palavras, apenas gemidos e sussurros saíam de minha boca, meus quadris se moviam sozinhos acompanhando o ritmo que Maya colocava. Senti suas mãos firmes segurarem minhas coxas, apertando levemente e o ritmo aumentou. Eu gemia cada vez mais alto quase gritando, enquanto meu corpo se contorcia de tanto prazer.

As palavras sujas que saíam da boca de Maya iam me deixando cada vez mais perto

— Mais, Maya, por favor... Eu sou toda sua... eu quero que você me coma assim — implorei, sentindo minhas pernas ficarem fracas com a intensidade do prazer.

Ela não perdeu tempo e aumentou a velocidade e eu senti como se meu corpo estivesse sendo tomado por uma onda poderosa de prazer a cada empurrão. Meu coração batia descontroladamente e eu queria que aquilo nunca acabasse, Maya parecia saber exatamente o que eu estava pensando e sorriu novamente, dessa vez um sorriso de satisfação e poder.

— Você é toda minha e de mais ninguém — ela afirmou enquanto aumentava ainda mais o ritmo.

Eu arqueava minhas costas tentando acompanhar o movimento frenético do cinto e sentia que algo forte se aproximava. meu corpo inteiro tremia, e os gemidos saíam cada vez mais altos como se fossem tirados à força de mim, eu sentia como se Maya tivesse o controle absoluto de mim e e isso me deixava louca de desejo.

Então quando eu gozei eu agradeci mentalmente pelo Andrea não estar em casa, porque eu  gritei seu nome em um tom tão alto que ecoou pelos corredores, minhas pernas se tornaram gelatina, e eu senti um êxtase como nunca havia sentido antes. Maya continuou a penetrar por alguns instantes acompanhando o fim do meu orgasmo.

Em seguida ela se deitou ao meu lado ainda ofegante, e continuou a beijar meus lábios, pescoço e rosto inteiro e eu sem tirar os olhos dela me abaixei devagar e tirei o strapon de seu corp ela suspirou com um misto de alívio e frustração e se deitou na cama ofegante. Eu me aproximei do seu quadril cheirando seu perfume excitante e Maya olhou para mim surpresa mas não disse nada.

Comecei a beijar sua barriga macia descendo aos poucos em direção ao seu centro de prazer e senti seu corpo se arrepiar com meus toques, beijei sua coxa e ouvi um gemido baixo que me incentivou a continuar, abri a boca e passei a língua devagar na sua buceta sentindo aquele gosto delicioso, Maya era doce e salgada uma combinação viciante, eu chupava seus lábios vaginais devagar saboreando cada centímetro, e sentia suas mãos em meus cabelos acompanhando meus movimentos. Aumentava a velocidade dos meus beijos e lambidas ouvindo seus gemidos ficarem mais altos.

Minhas mãos massageavam suas coxas e eu sentia seu corpo se contorcer em prazer sob meu toque, Maya começou a guiar minha cabeça indicando o que queria e eu entendia perfeitamente sua linguagem corporal e seus gemidos eram como música para meus ouvidos. Beijei seu clitóris e senti suas pernas tremerem, sorri, satisfeita por estar dando tanto prazer pra ela continuei meu trabalho com ainda mais dedicação, usei minha língua para estimular e senti Maya arfar e segurar meus cabelos com força, eu aumentava a velocidade, introduzindo um dedo dentro dela e depois dois, aproveitando seus gemidos e suspiros.

Senti seu corpo se contrair em torno de meus dedos e soube que ela se aproximava de um orgasmo poderoso. Maya começou a gemer alto suas mãos puxando com força o meu cabelo e então seu corpo se arqueou e um grito de prazer escapou de seus lábios. Eu senti suas pernas tremendo e seu corpo se contraindo em ondas de prazer e continuei lambendo e beijando sua intimidade, saboreando cada gota dela.

Depois de alguns momentos, Maya se acalmou e respirou fundo ainda ofegante, eu me deitei ao seu lado, sorrindo satisfeita enquanto ela recuperava o fôlego, seu olhar se encontrou com o meu e ela me deu um beijo suave agradecida.

— Você é realmente boa nisso — ela disse sorrindo de canto.

— Eu te amo — falei de uma vez sentindo uma onda de coragem tomar conta de mim — Eu te amo Maya, eu quero ser totalmente sua, não quero nenhum outro toque, e não quero que mais ninguém te toque! você é apenas minha entendeu?

Ela me olhou surpresa com uma sobrancelha levantada em seguida segurou meu queixo me dando um beijo quente.

— Isso foi um pedido de namoro Carina DeLuca? se for eu achei meio possessivo.

— Você quer o contrário por acaso? — perguntei não entendendo o ponto dela — Não foi o suficiente todas as mulheres de Seattle que você já comeu?

— Porque você tá se importando com elas enquanto eu tô com você? — ela me puxou pra cima dela — E não tenho interesse em mais ninguém.

— É bom mesmo — falei.

— E você ainda não respondeu minha pergunta Dra DeLuca — ela falou.

— Talvez depois que você me der outro orgasmo eu te dou sua resposta — falei atacando seus lábios.

Amizade Colorida - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora