twenty six

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I could eat that girl for lunch
Eu poderia comer essa garota no almoço
Yeah, she dances on my tongue
Sim, ela dança na minha língua
Tastes like she might be the one
Parece que ela pode ser a pessoa certa

Eu esperava muito que o porteiro do prédio da Carina não estivesse atento às câmeras, mas se por acaso ele estivesse vendo, talvez ele aproveitasse o show.  Assim que o elevador abriu no hall dela, ela tateou o lugar de colocar a digital para abrir a porta sem desgrudar a sua boca da minha, eu tinha uma mão firme na sua cintura e a outra segurava deliciosamente a sua bunda. Aos tropeços nós entramos no apartamento enquanto eu fechava a porta com o pé, estava com pressa queria aquela mulher sem roupa pra mim o mais rápido possível, porém enquanto eu subia o seu vestido pelas suas coxas ela rapidamente segurou as minhas mãos.

— Eu que estou no controle Maya Bishop — ela falou e passou a língua pelos meus lábios.

— Você quer ficar no controle então? — falei enquanto olhava para a sua boca.

— Eu não quero, eu já estou — ela me empurrou no sofá sentando no meu colo com uma perna de cada lado.

Ela abria os botões da minha camisa com delicadeza, me deixando extremamente frustrada, ela falou algo em italiano para a assistente eletrônica e uma música suave começou a tocar. Assim que abriu o último botão da minha camisa ela inclinou o troco sobre o meu corpo passando a língua devagar pelo meu pescoço descendo pelo meu colo até a minha barriga, eu suspirei fechando os olhos e encostei a cabeça no sofá. Ela abriu meu sutiã com agilidade e eu gemi ao sentir suas mãos ao redor dos meus seios, ela deu aquela risada sem vergonha que eu amava antes de sentir a sua língua passando pelo vale entre os meus seios em seguida contornando todo o esquerdo, sua língua passava deixava um rastro de fogo na minha pele e logo ela segurou o meu mamilo entre os lábios fazendo eu soltar uma gemido e puxar seu cabelo.

— Isso é golpe baixo — falei num fio de voz.

— Ele são sensíveis não é? — ela sussurrou — E deliciosos.

Abri os olhos encarando aquelas orbes castanhas queimando em desejo e segurei sua cintura virando os nossos corpos deitando sobre ela.

— Acabou a gracinha pra você — falei e ela fez um biquinho.

— Maya! — ela reclamou — Você é muito impaciente.

A beijei lentamente enquanto subia minhas mãos pelas suas coxas levando o seu vestido junto, apoiei uma mão no sofá enquanto inclinava o  corpo para olhar para ela e suas calcinhas minúsculas, passei o dedo na lateral acariciando rua cintura, em seguida desci suavemente pela sua coxa até a borda da sua calcinha, puxei devagar para o lado enquanto o fio delicioso se arrastava junto me fazendo gemer.

— Puta merda — falei, como eu amava mulher.

Dobrei o dedo indicador passando vagarosamente por toda a área, ela separou as pernas me dando mais acesso, eu passava meus dedos por toda sua intimidade com facilidade que eu conseguia ouvir o barulho do atrito, assim que parei em cima do seu clitóris eu estimulei com mais intensidade e ela apertou minhas costas com a unha.

— Não me tortura — ela disse ofegante no meu ouvido — Quero você dentro de mim.

— Mas te torturar é a minha parte favorita — falei tomando a boca dela em um beijo enquanto a penetrava com os meus dedos.

(desculpem cortar o hot pela metade mas essa semana está sendo difícil escrever pelo fim de station, prometo que tratei um completo em breve)

Depois de horas de sexo eu olhava a forma que carina dormia completamente relaxada com a cabeça no meu peito, sua respiração quente me fazia me sentir tranquila.

Estar com a Carina em geral me deixava tranquila, eu podia estar relaxada, agir como eu mesma sem medo de julgamentos, de críticas nem nada disso, eu gostava muito da Carina, talvez gostasse mais do que eu queria e isso não era bom, não era realmente bom.  Levantei devagar tirando carina de cima de mim enquanto puxava todo o ar, eu precisava respirar, fui até o banheiro lavando o rosto rapidamente e sentei no vaso fechando os olhos e tentava controlar a respiração mas parecia que tudo era em vão, e eu me se sentia cada vez mais sufocada.

— Ei Maya, ei olha pra mim bambina — senti mãos suaves na minha perna, abri os olhos notando carina ajoelhada na minha frente — Olha pra mim respira.

— Eu não consigo, não consigo — falei nervosa levando a mão ao pescoço tentando libertar o ar.

— Consegue sim, olha pra mim foca sim em mim e esquece tudo ao redor — ela pediu delicadamente.

Como eu poderia dizer para aquela mulher que ela era a causa de tudo aqui?

Após alguns minutos eu finalmente senti minha respiração normalizar, Carina levantou saindo do banheiro e depois voltou com um copo em mãos me entregando.

— Obrigada — agradeci num fio de voz e nos nos levantamos voltando para o quarto e sentamos na cama.

— Quer me contar o que aconteceu? — ela falou — Você já teve crises assim?

Eu respirei fundo pensando em como fugir dali quando seu celular vibrou indicando a ligação, olhei na tela o no visor estava escrito "Anthony Clark" algo em mim se moveu de uma forma diferente.

— Vou pra casa, deixar vocês a vontade — falei levantando da cama.

— Maya não espera — ela segurou meu braço — Eu ligo pra ele outra hora, tô preocupada com você 

— Não precisa — falei — Eu estou realmente bem!

— Você não parece bem — ela disse me observando atentamente — Parece que está incomodada com algo.

— Não é nada Carina, de verdade — forcei um sorriso — Liga pro Anthony, não deixa ele esperando.

— Pra uma parceria de sexo você da bons conselhos — ela sorriu pegando o celular.

— Te falei que pra algumas coisas eu sou boa — falei me aproximando dela e dando um beijo na sua testa — Vou me vestir na sala e ir pra casa, se cuida.

— Me avisa quando chegar — ela falou — Se cuida e obrigada pela noite, e eu não estou falando só do sexo.

— A melhor parte não foi o sexo — eu sorri — Tchau Carina.

Amizade Colorida - Marina Onde histórias criam vida. Descubra agora