001 - FESTIVAL SERTANEJO

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| HUGO VEZZANI
noite de shows.

Encaro mais uma vez a roupa terrível de Guilherme.

─ Cara, não é possível uma coisa dessas... ─ Balanço a cabeça negativamente. Ele me encarou debochado.

─ Essa calça sua aí, faz aniversário, queridão. ─ Ele diz pegando o celular, certamente para falar com Marcela.

É, amigos, a volta pra vida de solteiro 'tá braba.

─ Hugo? ─ O encarei ─ Marcela 'tá querendo saber se pode colocar uma amiga dela no camarim.

Suspirei. Não tem problema, né?

─ Pode, uai. ─ Respondi sem dar importância.

─ Ela já 'tá vindo aqui, eu conheço a amiga dela. ─ Ele disse e guardou o celular, pegando o salgado da minha mão.

O encarei sério.

─ É assim que funciona hoje em dia, ninguém pede mais nada não, é? - Exclamei incrédulo.

O pessoal da equipe riu da situação, e acabei rindo junto.

Alguns minutinhos depois, observei a namorada de Guilherme entrando no camarim com uma morena. Que pancada!

Depois da melação de Guilherme e Marcela, a morena foi cumprimentar ele.

─ E aí, Ceci. Como 'cê 'tá? Tem tempo que não te vejo, uai. - Ele abraçou ela.

─ Sabe como é, né? Muito trabalho, amigo. ─ ficaram num meio abraço, e logo se soltaram.

─ Quase que ela não vinha hoje, tive que praticamente obrigar. Sorte a minha que hoje ela tem entrevista. ─ Marcela dizia.

─ Mas ó, tem que vir pra escutar a gente, 'pô. ─ Guilherme fez drama e ela gargalhou. ─ 'Né não, Hugo? ─ Me chamou.

─ Claro! ─ Me levantei indo até eles. ─ Prazer, Spartáco. ─ Abracei-a.

─ Prazer, Spartáco. Sou a Cecília. - Sorriu para mim e eu devolvi o sorriso.

Que mulher.

─ Veio curtir o festival, ou a trabalho? ─ Apontei para o crachá em seu pescoço.

─ Digamos, que... Os dois! ─ Ela disse.

─ Vai entrevistar a gente, hoje? - Perguntei novamente. Ela riu fofa.

─ Bom, se tiver oportunidade...

─ Claro que vai ter. ─ Guilherme disse de mãos dadas com a namorada.

─ Então, no final do show de vocês, eu vou cobrar, hein! - Ela avisa e todos nós rimos.

| MARIA CECÍLIA
noite de shows.

Depois da conversa agradável com os meninos, percebi que Hugo era tão simpático quanto parecia.

Guilherme sempre disse que eu deveria conhece-lo. Já que em 3 a 4 anos de amizade, nunca nem o vi.

Os dois entraram no palco, para iniciar o show.

─ 'Hum, sabe oque eu reparei? ─ Marcela murmurou segurando meu braço enquanto subimos a mini escada para ficar mais próxima do palco.

─ Oque? ─ Perguntei.

─ O Hugo parecia Interessadíssimo em você! ─ Ela riu sapeca.

Arregalei os olhos para ela.

─ Que isso, Marcela! ─ Bati levemente em seu braço. ─ Ele namora, sabia?

─ Que namora, oquê! Ele 'tá solteiro. Terminou tem tempo! ─ Respondeu

─ Mentira! Eu não sabia disso.

─ 'Tá sabendo agora, aproveita.

Revirei os olhos, prestando atenção nas músicas.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora