𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani.

25 - JANTAR

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★ | MARIA CECÍLIA
hora do jantar.

Me arrumei propriamente para ocasião. Um vestido vermelho simples com um decote evidente com uma manga, já que estava frio.

Foquei numa roupa mais ou menos simples. Então, coloquei um salto curto e exagerei no perfume.

Estava tão nervosa, nem parecia que eu via ele quase todos os dias.

Rapidamente, recebi uma mensagem dele dizendo que já havia chegado.

Abri a porta tendo a visão dele com uma blusa social com uma calça preta jeans, sorri. Ele sempre se vestia assim!

─ Boa noite, meu amor. ─ Ele diz.

Mas oque me surpreendeu foi o grande buquê em suas mãos.

─ Meu Deus, Spártaco! ─ Falei tão contente que minha voz saiu fina.

Ele sorriu me puxando pela cintura e afastando o buquê para não amassar.

─ Obrigada, meu bem. ─ Passei meus braços pela sua nuca dando um selinho nele.

Ele apenas assentiu me entregando.

Cheirei as rosas sorrindo como uma criança, nunca havia recebido um buquê tão lindo como aquele.

─ Você 'tá linda, maravilhosa, morena. ─ ele diz me olhando de cima a baixo.

─ E você mais ainda, Spártaco.

★ | HUGO VEZZANI
no restaurante.

Reservei o restaurante mais luxuoso e romântico que encontrei. Queria impressiona-la.

Ela 'tava linda demais naquele vestido, um decote de deixar o caboclo doido!

Dei a mão pra ela, que sorriu doce apertando a mesma. Entramos no restaurante como se fossemos um casal e logo percebi olhares sobre a gente.

─ Meu Deus, Hugo. Que lugar lindo!

─ Não mais que você.

Procurei pela mesa que tinha o número da reserva, achei e direcionei a mulher até ela.

Percebi seus olhos brilhando, como diamantes. Ela me deixa sem palavras...

─ Uau! Que cavalheiro... ─ Ela brincou me vendo puxar a cadeira para ela. Dei risada.

─ Com uma mulher dessas, qualquer cavalheirismo é pouco!

─ Obrigada, Spártaco.

─ Por?

─ Por esses momentos. Não sabe o quanto eu fico feliz com sua companhia.

Eu sorri tímido. Caralho, ela me tem nas mãos. Me sinto um adolescente com ela.

─ Morena, você quem me faz feliz. Adoro 'tá assim, 'juntin de você.

Ela sorriu com resposta. O garçom veio até a gente e pedimos a refeição junto de um vinho.

Notei que ela estava nervosa, meio tensa.

─ Essa música... ─ Ela sussurrou surpresa ao ver uma música minha tocar.

Ri leve.

─ Gosta?

─ Muito. Gosto de todas as suas músicas.

─ Me fala aí se vale a pena, a gente se beijar agora... ─ sussurrei de volta.

─ Ou eu vou ser só um esquema, que 'cê dá uns beijos e depois joga fora... ─ ela completou me jogando uma indireta.

─ 'Cê tem cara de problema, mas não 'tô fora de jeito nenhum! ─ Devolvi a indireta brincando com a letra da música e ela ficou vermelha.