009 - VIAJENS & ACOMPANHANTES

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★ | HUGO VEZZANI.
Manhã do outro dia.

Podíamos até estar sendo rápidos demais ou emocionados demais. Mas, sinceramente, não me importo.

Eu tô gostando desses momentos com ela. Só nos encontramos duas vezes mas as conversas pelo whatsapp, tem dado um ótimo empurrãozinho.

E olha que eu nem sou disso.

A primeira coisa que fiz, foi dizer para ela que ia buscar ela na casa dos seus pais e levar até o aeroporto junto comigo e os dois amigos nossos.

Apertei a campanhia da casa, que não era tão grande, mas era bem bonita.

Uma mulher de cabelos loiros abriu, me analisando de cima a baixo e arregalando os olhos.

─ Meus Deus! ─ Foi a única coisa que ela disse.

─ Oi, bom dia. ─ Falei meio sem graça sorrindo.

─ Hugo do Hugo e Guilherme?! ─ Ela pergunta.

─ Eu mesmo.

─ Nossa, desculpa! A Cecília já 'tá vindo. Meu Deus. ─ Ela disse me fitando.

─ Tudo bem? ─ Pergunto.

─ Com toda certeza, sim! É que, eu meio que escuto muito vocês dois. ─ Ela dizia rápido.

─ Sério? Que bom! ─ respondi feliz.

─ Opa! Já se conheceram? ─ Vejo Cecília chegando, com os cabelos soltos e sem nenhuma maquiagem.

Ela era linda de todo jeito.

─ já sim. ─ Respondeu.

─ Hugo, sei que ela não deve ter se apresentado, mas é a Luiza, minha prima e ao mesmo tempo irmã. É mãe da menininha que te mandei. ─ Ela diz sorrindo.

─ Prazer, Hugo. ─ A loira estende a mão.

─ Prazer, Luiza.

─ Ela é bastante fã de vocês. Só não foi ontem porque tinha que buscar a filha.

─ Vão ter outras oportunidades também, qualquer coisa só falar com a Cecília que eu descolo ingressos para as duas!

─ Vamos? Já é 8:00 horas e poucos, eu acabei atrasando vocês.

Cecília passou pela porta e se despediu da loira, que também deu tchau pra mim. Quando íamos indo até o carro, ela fechou a porta e ouvimos ela gritar.

Meu cunhado é o Hugo do Hugo e Guilherme!

Cecília fez uma cara de espanto e eu comecei a rir sem parar.

| MARIA CECÍLIA
Minutos depois.

Depois da vergonha que Luiza me fez ao chamar o Hugo de cunhado, nós estávamos a caminho do aeroporto.

O bom é que depois da conversa de ontem, Gustavo pegou o jatinho e foi embora na mesma noite. Não se despediu de ninguém.

Acho que ele ficou chateado. Não sei. Não me importo. Eu quero viver minha própria vida!

Tudo bem que agora, eu to doida também né. Viajando com um cara que conheço a menos de um mês.

─ Sua prima é uma figura! ─ Hugo ria.

─ Realmente, que vergonha. Ela adora vocês. ─ Eu disse rindo também.

─ Qualquer dia a gente pode combinar de sair com ela. ─ Ele dá a sugestão.

─ Só Deus faz ela sair daqui de Tocantins.

Ele riu e fomos o caminho todo conversando besteiras, ele colocou a mão sobre minha coxa e acariciava enquanto o percurso.

Chegamos no aeroporto quase atrasados, minhas malas estavam no porta malas do carro alugado e ele pegou pra mim.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora