008 - VEM COMIGO

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| MARIA CECÍLIA
mesma noite do show.

Ficamos conversando no camarim sentado no sofá, enquanto Hugo me abraçava de lado.

É, parece que as coisas estão bem evoluídas. Ele já pegou um costume de ficar me dando selinho.

Mas, alegria de pobre dura pouco. Ele tinha que subir e eu tinha o camarote que ele mesmo me deu. E aqui estou.

─ Sabe, Cecília. A gente precisa conversar. ─ Gustavo diz chegando até mim me assustando.

─ Não temos oque conversar Gustavo.

─ Eu te amo, Cecília. Você sabe disso! A gente ia casar...

─ Quer mesmo conversar sobre como você me deixava em casa e depois sumia no mundo com uma garota mais nova que eu? ─ Pergunto.

Ele se assustou com meu tom de voz.

─ Eu não fiz isso, Maria Cecília! Eu era amigo da Ana, não tinha nada com ela na época.

─ Não tinha? Aquela cena naquele programa me fez passar a maior vergonha em rede nacional!

─ Você 'tá se confundindo, Ceci. Me deixa explic-

─ Explicar? Explicar oque? Que depois disso eu coloquei um ponto final nesse relacionamento e você começou a namorar ela?!

─ Eu não sei mais oque dizer.

─ E agora, quer pagar de bom moço, visita minha família todo mês e quer entrar de novo na minha vida! É isso? ─ Termino.

─ Eu ainda te amo muito.

─ Sinto muito. Mas eu não vou mais me submeter a nada disso. Volta com a cantora lá, ela também deve te amar muito.

| HUGO VEZZANI
mesma noite.

O show foi incrível. Todo mundo cantando junto com a gente, a animação contagiante!

Graças a Deus tudo tem dado certo. Eu amo oque eu faço.

Estava a espera de Cecília, já que nós dois combinamos de terminar a noite juntos. Segundo ela, ia demorar só uns minutinhos por que ela e Marcela estavam tirando fotos.

As duas eram bem amigas, isso é bom, até pra mim mesmo. Assim tem mais chances de encontrar com ela, já que Marcela 'tá sempre com o Guilherme.

─ Cheguei, cantor. ─ Me viro pra trás vendo ela entrar no camarim.

─ Demorou, mas chegou!

─ Marcela não queria vir, Guilherme teve que ir atrás dela. ─ Ela conta rindo me abraçando levando as mãos até meu pescoço.

Levei as minhas para sua cintura, apertando.

─ O show foi incrível, eu adoro sua voz!

─ Obrigado, morena. Eu te vi lá no camarote cantando como se fosse a maior fã do mundo.

─ Quem disse que eu não sou? ─ Ela sorriu e eu a beijei. O tanto que eu amo beijar essa mulher não 'tá escrito.

Quando o beijo ia se aprofundando e ficando quente, ela se afastou rindo.

─ Calma, Spártaco. A gente ainda 'tá no camarim e nossos amigos ainda vão entrar aqui.

─ Infelizmente, né. Inclusive, queria te propor uma coisa.

─ Pode falar.

─ Vem comigo para goiania? Guilherme e Marcela também vão ir junto comigo.

─ Hum... Eu não sei, eu ia aproveitar essa semana e procurar uma casa por aqui. Mas, como já passei um tempo com meus pais, acho que dá pra abrir uma exceção pra você!

─ Procura uma casa lá em Goiânia, 'pô! ─ Eu indico.

─ Será? ─ Ela me beija.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora