49 - MORAR JUNTOS

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| MARIA CECÍLIA
continuação.

A prima de Hugo saiu me puxando pela casa, e eu ainda estava tímida com ela. Mesmo que ela tenha puxado assunto comigo desde o início, ainda fico assim.

─ Vem! A gente vai ir no quarto de hóspedes, eu to nesse aqui. ─ Ela aponta com o dedo e me puxa de novo. Eu ri leve, 'tava me sentindo um brinquedo.

Ela abriu a mala mostrando um monte de roupa e tirou alguns biquínis.

─ Ó, pode escolher, viu. Se bem que eu acho que tem um que vai ficar perfeito no seu copo.

─ Qual? ─ Perguntei ainda tímida.

Ela me entregou um preto simples mas que com certeza era muito decotado.

─ Tem certeza? Será que não seria desrespeito com os outros parentes de vocês aqui?

─ Que nada! Você não vai pra piscina com uma burca né!

Ela riu humorada e eu fiz o mesmo, logo saindo pra vestir o tal biquíni. Entrei no banheiro, me despindo e já colocando ele rápido.

Analisei no espelho, e meu Deus. Meu corpo ficou lindo nele. Mas, achei que ficou muito exposto, não sei.

Tenho medo de passar uma imagem ruim por estar vestida assim, talvez seja só paranoia.

─ Menina, mas ficou perfeito! Nossa, que inveja desse corpo. ─ Ela abriu a porta me assustando e rindo ao ver minha reação.

─ Ah, obrigada... ─ Agradeci sem graça e ela apenas assentiu.

─ Não precisa ficar assim, nós somos da mesma família agora, Cecília.

Suspirei fundo.

─ Obrigada, Dani.

─ Não precisa agradecer, eu só te peço que me dê 'criancinhas pra brincar com os outros pequenos daqui! ─ Brincou rindo.

| HUGO VEZZANI
minutos depois.

Tirei minha camisa ficando apenas com o shot leve pra poder entrar na piscina e logo me deparo com a cena de Maria Cecilia passando pela enorme porta de vidro com aquele biquíni...

Nossa senhora. O coração arreiou os 'quatro pneu aqui. As coxas torneadas, a barriga quase que negativa, a cintura 'fininha e cabelão preto...

Puta merda. Oh, 'morenão de Goiânia viu! Ela me encarou, me vendo secar ela inteira e sorriu me provocando.

Mordi os lábios tentando reprimir a sensação e ela me olhou fazendo o mesmo. Provavelmente alguém percebeu isso e eu apenas continuei.

─ Vai entrar não, amor? ─ Perguntei sonso e ela revirou os olhos brincando.

─ Não vive sem mim, né?

Ela estava entrando na piscina pelas pequenas 'escadinhas me tirando do sério com a imagem dela em câmera lenta.

─ Desde a primeira vez que te vi.

─ Ui, ui. ─ Ela veio até mim e eu ignorei meus parentes, puxando ela pela cintura e lascando um beijo.

Ela se afastou vermelha quando escutou minha prima resmungar.

─ Ai, gente. Falta de consideração com os solteiros. ─ Suspirou fingindo choro e eu gargalhei.

─ Me poupe, Ângela. ─ O peguete que veio com ela diz grosseiro.

─ Você acha que é quem pra falar assim? Me respeite. ─ Ela tira o óculos do rosto e sai de perto dele.

Encarei Ceci e ela também virou na mesma hora, com os olhos arregalados e nós dois rimos alto.

─ Sua família é uma graça, amor. ─ Ela comenta alisando meu cabelo.

─ Você também é uma gracinha... ─ Lhe deu um selinho e dessa vez, ela não afastou.

─ 'Climinha gostoso, sertanejo tocando, família, dia de conhecer sua mãe... Tudo perfeito.

─ Seria mais ainda se morasse comigo.

─ Lá vem você, com essas ideias.

─ Eu estou sendo sincero.

─ E eu também. Vou pensar com carinho e te respondo.

─ Não aceito um 'não'.

─ Amor, eu tenho uma faculdade.

─ Eu pago ela.

─ Tenho meu apartamento pra pagar.

─ Segundo motivo pra morar comigo, mas eu pago.

─ 'Vamo falar com seus primos, vamos?

─ Você não vai fugir desse assunto mais.

─ Eu? Fugindo? Nunca.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora