013 - PISCINA

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★ | MARIA CECÍLIA
mesmo dia.

─ Spártaco, você é meio doidinho né. ─ Brinquei.

Ele andou pela piscina.

─ Por? ─ Pegou o copo com cerveja.

─ Sei lá. A gente se conheceu a pouco tempo, já temos uma intimidade muito grande, eu to praticamente turistando na sua casa!

─ Sendo sincero, Cecília. Eu gosto muito de você! A gente teve uma conexão muito boa.

Concordei com a cabeça pegando meu copo de cerveja e bebendo junto com ele.

─ Sabe, sobre você estar aqui em casa. Eu sou um cara muito reservado, 'cê deve saber.

─ Eu sei.

─ E geralmente, eu fico muito sozinho aqui. Mais por querer também, gosto do meu momento. Claro que Guilherme, outros amigos e familiares me visitam.

Eu estava prestando bem atenção em suas palavras.

─ Mas, depois que me separei, me isolei um pouco. Tem um tempinho que não trago ninguém aqui em casa. E nem quero.

─ E por que me chamou pra vir passar uns dias aqui?

─ Por que eu gosto de você. Dos nossos momentos. De estar conversando com você. E eu já tinha dito por whatsapp que você ia viver visitando aqui. Até minha cachorra se apaixonou por você!

Eu sorri sem graça.

─ Obrigada, Hugo. Eu também gosto muito de você e dos nossos momentos também.

─ E eu também to adorando uma companhia aqui.

| MARIA CECÍLIA
horas depois.

Estávamos fazendo o almoço depois de sair da piscina, ainda de biquíni eu fui cortar uns tomates para uma vinagrete.

E sim, ia ser só a gente. Ele 'tava assando a carne e eu preparando o almoço mesmo.

─ Aproveitando, todo esse clima de saber mais sobre o outro... ─ Ele falou meio receoso.

─ Hum... Pode falar.

─ Você já foi noiva, né? ─ Ele perguntou. ─ Não precisamos falar disso se não quiser.

Sorri.

─ Fica tranquilo. Eu não me importo de falar disso. E sim, eu já fui.

─ Do Gustavo Mioto? Guilherme me contou.

─ Isso!

─ Por que vocês se separaram?

─ Ele me traiu.

O semblante de Hugo mudou.

─ Nossa, desculpa te lembrar disso.

─ Que nada! Eu não ligo mesmo. Hoje em dia a gente até conversa normal.

─ Ah! Menos mal.

─ Minha mãe ainda leva ele pros domingos em família, jantares e etc. Só quem sabe da traição, sou eu e luiza.

─ E como foi? Pode contar?

─ Claro. Nosso relacionamento era bem tranquilo, sabe? Não tínhamos muitas brigas e tals. Ele era um amor. Até que começou a ficar distante, frio...

Ele me escutava atentamente.

─ Na verdade, o maior resumo dessa história é aquela sua música. "Mal feito". Eu só fui saber realmente, por que fui atrás quando percebi as olhadas que ele tinha com aquela cantora.

─ Cantora? Quem?

─ A boiadeira.

─ Nem fudendo. Eles era amantes?!

─ Mais ou menos. Segundo Gustavo, no final de um programa dele, eles foram comemorar a audiência no bar com a galera, beberam demais e rolou um beijo. Diz ele que foi só um beijo.

─ Puta merda. Sinto muito.

─ Ah, eu liguei bastante na época. Até por que tava tudo pronto pro casamento. Mas e você?

─ Eu terminei o noivado por vários motivos.

─ Pode falar quais?

─ Ela não gostava muito dos meus ciclos de amizades, muita gente chamava ela de antipática e eu não conseguia conciliar meu trabalho com nosso namoro.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora