60 - NOIVOS

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★ | MARIA CECÍLIA
continuação.

Hugo estava ajoelhado, segurando uma caixinha vermelha, com alianças douradas. Sem reação, levei as mãos à boca. Não sabia oque dizer.

E ai que as lágrimas desceram pelo rosto mesmo. Chorei de emoção e muito! Cobri os olhos com minhas dias mãos, agradecendo mentalmente à Deus por tudo oque esta acontecendo comigo.

Maria Cecília Menezes, você aceita se casar comigo e passar os restos dos dias da sua vida ao meu lado e da nossa filha?

Eu mal conseguia falar o sim, de tanto que eu estava emocionada. Assenti inúmeras vezes com cabeça secando com minhas mãos as lágrimas teimosas que insistiam em descer.

─ Eu aceito, meu amor. Aceito mais que tudo! ─ Falei engasgada com o choro. Ele sorriu e nossos convidados iam a loucura.

Ele colocou a aliança em meu dedo, também com os olhos marejados. Ele era uma luz. Me trouxe tantas coisas boas, curou tantas coisas que ele nem fez e acredito que nunca faria. Cada vez que eu olho em seus olhos, minha pele se arrepia e toma um choque.

Ele se levantou, levando as mãos ao meu rosto, juntando nossos lábios num beijo intenso. Naquela hora, não existia ninguém ao nosso redor, estávamos sozinhos em nosso próprio mundo.

Sua língua brigava com a minha por espaço, nossos lábios se conectavam e minhas lágrimas se misturavam com as suas. Eu não sabia descrever oque eu estava sentindo.

─ Eu te amo, Spártaco Luiz. ─ Sussurei para ele.

─ Eu te amo muito mais, Cecília. Eu te amo tanto... ─ Ele alisou meu rosto.

─ Eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado, com nossa filha, com nossos amigos e escutando todas as suas músicas... ─ Me declarei rindo e ele riu junto.

─ E eu? Quero viver ao seu lado pra sempre, com nossa filha, com seu 'jeitinho doce, com sua voz de manhã, seus beijos e o seu cheiro, que me embriaga.

Tomou meus lábios novamente, me agarrando sem dó, apertando minha cintura com firmeza mas eu tive que me opor.

─ Meus pais estão aqui. ─ Sussurei e ele gargalhou. Nós viramos para todos os convidados, que estavam sorrindo, chorando, filmando o momento e alguns comendo.

Rimo mais ainda do meu pai encarando tudo com uma cara nada boa e o dele todo orgulhoso.

─ Será que seu pai ainda acha que você é virgem, mesmo grávida? ─ Perguntou brincando baixinho.

─ Para com isso. ─ Sussurrei tímida, me escondendo em seu peito dando um 'tapinha em seu braço.

Ele riu malicioso, fingindo naturalidade para todos.

| HUGO VEZZANI
horas depois.

Depois daquele misto de emoções, comemoramos com todos juntos, mas estávamos cansados então logo encerramos tudo.

Evitei beber tanto, querendo focar apenas na celebração mesmo. Agora, estou no quarto, sentado em nossa cama, esperando Maria Cecília.

─ 'Ai, meus pés estão doloridos. ─ Ela disse saindo do quarto, enquanto passava creme nas mãos. Sorri entendendo a indireta.

Ela estava tão linda. Era uma camisola de cetim, com decotes rendados, bem desenhada que marcavam as curvas de seu corpo. Eu sou perdidamente apaixonado nessa mulher.

─ É? Vem cá, meu amor. Eu te faço uma massagem... ─ Me levantei indo até ela, abraçando-a por trás dando beijos em seu pescoço.

─ Já estou adorando ser sua noiva.

─ Ah, é? 'Tá mesmo? ─ Agarrei seu corpo com firmeza, dando um 'cheiro em seu pescoço e levando as mãos à sua barriga.

─ Nossa 'menininha... ─ Ela sussurrou sorrindo e fechando os olhos ao receber meus carinhos.

─ No fundo eu sentia também. Senti que você estava grávida e que seria nossa menina... ─ Beijei sua bochecha.

─ Faz a massagem na 'mãezinha da sua filha? Não estou aguentando meus pés. ─ Virou para mim fazendo uma carinha de coitada.

─ Faço, meu amor. ─ Lhe dei um selinho levando ela até a cama.

Ela se deitou, peguei o óleo corporal dela que estava no criado mudo do lado da cama e já abri, depositando uma boa quantidade.

Passei ele em seus pés, alisando e acariciando de leve fazendo ela sorrir. Ela soltou uma arfada ao sentir a massagem. Na posição que ela estava, era possível ver sua calcinha de renda.

Sinceramente, isso aqui 'tá sendo uma tortura. Beijei um de seus pés, sorrindo e ela já me encarou.

─ 'Cê 'tá tão linda... ─ Falei encantado com aqueles olhos que pareciam me engolir.

Ela fechou os olhos, sorrindo e logo mordeu os lábios quando deixei a massagem mais firme. Soltei uma risadinha, aquela mordida de lábios fez minha cabeça imaginar as maiores atrocidades.

─ Gostosa. ─ Exclamei indo para cima dela.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora