36 - OH SAUDADE DA MORENA

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★ | HUGO VEZZANI
mesma noite.

─ Pois é, cara. O DVD tem dado muito certo, tudo no seu devido lugar. ─ Falei bebendo um copo de cerveja.

─ Graças a Deus, 'uai. ─ Murilo responde sorrindo.

O mioto, ficou calado. Percebi que ele tem me encarado torto. Nunca fomos próximos, mas sempre nos encontrávamos nos lugares e ele sempre tava acompanhado de Murilo.

─ É, meus parabéns, viu! 'Cês tão 'junto é? ─ O Gustavo pergunta meio desconcertado.

─ 'Tamo sim. ─ Respondi observando Maria Cecília falar com as meninas. Automaticamente, todo mundo ficou separado.

Mulher com mulher, homem com homem.

Depois de levar o maior esporro, Guilherme ficou no canto com a gente.

─ Inclusive, parecem adolescente! O tempo todo só nas 'agarração. ─ Guilherme fala rindo. Tava tonto de bêbado.

─ Felicidades, Hugo. ─ Ele estendeu a mão e eu retribui.

─ Obrigada.

─ Com certeza, ele vai fazer ela mais feliz que 'cê fez! ─ Guilherme diz e começa a gargalhar.

─ Puta merda, Guilherme! ─ Murilo repreende sem aguentar e começando a rir pior que ele.

Eu segurei a risada mas não o sorriso.

─ Acontece, né. Fazer oque! Mentir, ele não mentiu. ─ Respondi ironizando enquanto sorria debochado.

Ele desviou o olhar.

─ É, concordo. Mas agora eu também 'tô de boa, tenho meu relacionamento também. ─ Falou rápido claramente incomodado com o clima.

─ Graças a Deus, que continue assim!

─ "Oh, saudade... Da morena de Goiânia"! ─ Guilherme canta embolado e começando a rir de novo. Murilo teve que segurar ele pra não cair.

Puta merda....

| MARIA CECÍLIA
horas depois.

Agora, eu tinha acabado de sair do banho pra aliviar a mente e descansar depois daquele encontro terrível.

Numa tentativa de seca-los, esfreguei a toalha no meu cabelo enquanto senti alguém chegar.

─ Cheirosa de mais, 'Como é que pode. ─ Hugo diz beijando meu pescoço. Eu soltei uma risadinha leve.

─ É pra você, meu amor. ─ me virei para ele.

─ É? ─ Perguntou e eu assenti, logo sendo tomada por seus lábios.

O beijo era carinhoso, não existia nada além de carinho e nós estávamos cansados de mais. Ele já tinha tomado o próprio banho e estava sem camisa.

Só com um short bem leve, uma correntinha no pescoço e os cabelos escuros bagunçados.

─ Eu te amo, sabia? ─ Ele pergunta apertando minha cintura e eu passo meus braços por seu pescoço.

─ Eu também te amo, meu amor. Muito. ─ Lhe dei um selinho.

─ Uma pena que amanhã a gente pega estrada. Se não, iria adorar ficar contigo 24 horas trancado num quarto. ─ sorri malicioso.

─ Hugo, Hugo... ─ Repreendi ele brincando.

─ Eu 'num vou mentir, ué!

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora