41 - OQUE PRETENDEM

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★ | HUGO VEZZANI
continuação.

dançamos até cansar, num clima tão gostoso e único.

Eu vou casar com Maria Cecília, escreve aí.

─ Mas e vocês, recém namorados, já estão falando em futuro? ─ Uma das tias dela de cabelo loiro perguntou.

Dei risada junto a Ceci levando um encarada do meu sogro, suspirei.

─ Eu quero pedir ela em casamento, casar, e antes disso ter um casal de filhos. ─ Contei bebendo um copo de suco de maracujá.

─ Ah, sobre filhos. Vocês têm se prevenido? ─ A outra tia perguntou, essa foi a mesma quem estava me elogiando.

Maria Cecília se engasgou, tossindo desesperadamente e eu logo levantei tentando ajuda-la.

─ Você fala cada coisa, Suzette! ─ Meu sogro reclama batendo na mesa.

─ Calma! Eu to bem, foi só o suco que não desceu direito. ─ Maria Cecília sorriu falsamente e tranquilizou todos da mesa.

Me sentei na cadeira e levei a mão á sua coxa, coisa que tinha se tornado mania.

─ Mas filha, estão ou não? ─ A mãe pergunta.

─ C-claro mãe.

Que eu me lembre, a última vez que transamos com proteção foi na primeira vez. Já que ela toma anticoncepcional e vacina, não temos o hábito de usar.

E sinceramente, esse papo de filho não me assusta, mas ela diz que está cedo.

| MARIA CECÍLIA
mais tarde.

Era o último dia na casa dos meus pais, já tínhamos jantado e estávamos no quarto.

─ Amor? ─ Hugo me chama deitado na cama cm o celular na mão.

─ Oi, meu bem.

─ Sobre aquele assunto de filhos, posso te perguntar uma coisa?

Suspirei já aflita.

─ Pode.

─ Você quer ter filhos? E tem alguma chance de você estar grávida agora? ─ Perguntou indo até mim.

─ Quero sim, mas daqui um tempo. E não, eu fiz um teste semana passada por não ter descido e sempre faço meus exames de rotina, ou seja, por enquanto nada.

─ Ah. Entendi. ─ Senti que ele tinha ficado decepcionado.

─ Eu te amo. Se tudo der certo, vamos cumprir seu sonho de casar, ter dois filhos... ─ me virei pra ele dando um selinho.

Ele rodeou os braços pela minha cintura, sorrindo.

─ Eu também te amo, linda. Muito mesmo. ─ Me deu um beijo de vez, aprofundando ao segurar em meu pescoço.

O clima já estava mudando. É sempre assim, nem podemos beijar direito que parece que estamos pegando fogo.

Só basta uma carícia que logo se transforma em algo muito além, mas na casa de meus pais mal podemos pensar nisso.

Meu pai está de olho na gente e parece ter aceitado o namoro.

─ Amor... Não podemos. ─ Avisei ao ver ele descendo beijos ao meu pescoço.

─ Em casa, você não vai escapar.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora