58 - FAMÍLIA TODA

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★ | MARIA CECÍLIA
meses depois.

Analisei minha 'barriguinha no grande espelho da sala de Spártaco. Quer dizer, da nossa casa. É, me mudei definitivamente para cá.

E em pouco tempo, já é tão a nossa cara. Tudo como a gente quer. Minha barriga já estava meio evidente, com um volume lindo. E hoje, vamos descobrir o sexo do bebê num almoço de família.

Sempre tivemos esse costume na minha família e a de Hugo também. Inclusive, nossas duas famílias estão aqui em casa e amigos próximos também.

Eu e Spártaco não queríamos uma festa, nem nada muito grande. Nós pensamos em apenas reunir todos e compartilhar o sexo de nosso pequeno grande amor.

Algo bem simples, leve e comum. Como a gente sempre foi reservado, contamos recentemente para a internet a novidade. Assumindo junto, nosso relacionamento pela primeira em rede social. Recebemos comentários ótimos e alguns de ódio, mas não ligo.

Agora, temos o costume de postar fotos juntos nas redes sociais, stories e até mesmo tenho participado de algumas entrevistas pós show dele.

─ 'Cecílinha! ─ Guilherme grita me abraçando. Arregalei os olhos envergonhado já que a família de Hugo encarou a cena.

─ Ai, sua 'barriguinha 'tá tão linda! ─ Marcela diz fazendo dengo e se agachando para beijar minha barriga.

─ Padrinho 'tá doido pra saber quem é essa 'pessoinha. ─ Guilherme passou a mão na minha barriga.

─ Padrinho, Guilherme? ─ Questionei fazendo cara de deboche.

─ Isso mesmo. E aî de vocês se eu não for.

─ isso é uma ameaça?

─ Com certeza, é. ─ Marcela responde levantando a sombracelha e rimos.

─ Vamos, gente. Todos estão esperando. ─ A prima de Hugo, Ângela, diz.

Depois da minha visita na casa da mãe de Spártaco, iniciámos uma amizade. Ela é uma querida e tem sido muito prestativa nessa minha fase.

Seguimos ela e logo vi Hugo falar com Guilherme, ele estava extremamente ansioso, nem parecia conseguir falar na hora de revelar.

─ Essa é a minha nora, Maria Cecília. ─ Dona Maylu me apresenta sorrindo para uma senhora, que eu não conheço.

─ Tudo bem? ─ Estendi a mão para a mulher de cabelos grisalhos que apertou e me puxou para um abraço.

─ Você é linda, minha querida. Que Deus abençoe essa União e esse bebê que vai trazer benções para todos nós! Eu participei de toda a criação de Spártaco.

Sorri agradecida e minha sogra foi levando a gente pela casa.

─ Maria Cecília é a melhor nora que eu poderia ter! ─ Ela me elogiava enquanto íamos.

Minha sogra é a melhor de todas, tem passado muito tempo comigo para me ajudar na gravidez, cuida muito bem de mim e me ensina muito!

| HUGO VEZZANI
Mesma hora.

Estava bebendo minha Heineken, tranquilo, sentado em uma das mesas enquanto esperava minha mulher vir com as outras mulheres.

Era algo muito íntimo mesmo. O único que não era da família de sangue, era Guilherme e a Marcela, que já são mais que amigos para mim e para Cecília. O pai dela, me encarava estranho sentado em umas das cadeiras que estavam espalhadas pela área de lazer da nossa casa.

Eu estava nervoso, mas nem era pelo fato do pai dela estar próximo de mim, era sobre oque eu estava planejando junto à Guilherme para esse dia tão especial. Minhas mãos tremiam, transpirando e eu suava frio.

O meu pai que estava presente, já sabia de tudo. Estava ao meu lado sorrindo de orelha á orelha, seria o avô mais babão que já vi na minha vida toda.

Já os pais de Maria Cecília, aceitaram bem, seu pai melhorou bastante comigo e adorou a ideia.

─ Então, está pronto para ser pai? ─ Adalberto me perguntou.

─ Sim. ─ Respondi sorrindo e tentei não dar muita brecha para ele começar a perturbar.

─ Os filhos são a maior dádiva da nossa vida. Vai ser o passo mais puro e lindo que nossos filhos vão dar. ─ meu pai disse e logo os dois começaram a conversar e eu peguei meu celular.

𝐌𝐎𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐈𝐀̂𝐍𝐈𝐀, Hugo Vezzani. Onde histórias criam vida. Descubra agora