Uma jovem detetive do departamento de polícia de Nova York é mandada à Mystery Spell para resolver um caso de desaparecimento. Ao chegar na cidade, descobre muito mais mistérios além do caso, incluindo sobre si. Mas é quando conhece o jovem e irresi...
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Meghan
Estávamos a caminho da casa de Loan. Íamos correndo com nossa velocidade. Alguma coisa não estava certa. Drogo estava diferente, estava mais frio. Mal conseguia me olhar diretamente nos olhos. Eu irei falar da nossa ligação e isso mudará tudo.
Chegamos na casa de Loan. O barulho da música era estrondoso. Quase estourava meus tímpanos. Loan vem em nossa direção e nos cumprimenta.
— OLÁ, PESSOAL. QUE BOM QUE VIERAM. VENHAM SE DIVERTIR. ESTAMOS JOGANDO PING-PONG NO QUINTAL.
Ele tinha que gritar. Mas não precisávamos ouvi-lo aos berros. Seguimos até o quintal. Era enorme e espaçoso, tinha uma piscina onde havia vários jovens. Essas festas são típicas de universitários. Ainda mais quando os pais não estão.
— Aqui. Bebam — nos entrega cerveja em um copo de plástico vermelho. Eu não gosto de bebidas alcóolicas, então vou apenas ignorar esse copo. — Estamos nos preparando para o jogo da garrafa. Venham jogar.
— Érr... Não tenho certeza de que quero participar — digo. Não gostava desse tipo de brincadeira.
— Ah, qual é, Docinho? Vamos jogar, vai ser divertido. E você não precisa expor o que não quer — Drogo me incentiva.
Eu suspiro fundo, mesmo não precisando.
— Ai, está bem! Mas não prometo nada.
Entramos na casa de volta e Loan nos guiou até um quarto. Várias pessoas já estavam ali, inclusive Samantha.
— Eca! O que ela faz aqui? Pensei que tivesse ido embora de vez, depois que já havia solucionado o caso da Mia.
Olho para ela com uma sobrancelha arqueada e braços cruzados. Samantha ainda tinha essa implicância comigo? Por quê? Bom, de qualquer forma, vou ignorar a existência dessa garota. Nos sentamos e começamos a brincadeira.
— Soube que pegou o namorado da Mia. Você não é flor que se cheire, não é, detetive? — manda seu deboche e eu a ignoro. Não preciso dar palco para ela. — Ela fica calada porque sabe que é verdade.
Ouço as amiguinhas rindo dessa imatura.
— Sam, para! — Loan adverte. — Vamos jogar em paz. Para de implicar com a Meghan.
— Não é implicância, gato. É a verdade.
— Como se você fosse ser dona dela — Drogo fala, debochado. — Você nem sabe o que fala. Como está conseguindo se formar em jornalismo com essa falta de... raciocínio?
