43. Humanos se vão

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Meghan

        Já estava pronta. Com meu colete à prova de balas, minha arma e meu distintivo. Íamos finalmente pegar o chefe da organização La Muerte. Giovanni não ia escapar. Analisamos o local. Era uma pista de pouso, estava autorizada. Porém, ali mesmo tem um galpão. Giovanni deve usá-lo a favor da máfia.

        — Vai dar tudo certo — Robert fala, pousando a mão no meu ombro e me olhando profundamente. — Eu vou te proteger. Nada vai te acontecer.

        Sorrio sabendo que era verdade. Ele sim se importava comigo. Diferente de um rapaz que me fez sofrer.

        Dou um aperto de mão forte.

        — A gente consegue. Também vou te proteger.

        Assim saímos do departamento. A equipe da SAWT ia em um carro blindado atrás de nós. Estávamos no carro preto da polícia.

★★★

        — Vamos surpreendê-los — Robert fala. — Não baixem a guarda. Não sabemos o que nos espera.

        Tiro minha arma do coldre e a deixo em posição. Paramos um pouco afastados do galpão. A equipe de agentes da SWAT estava aposta.

        — Vamos — Robert comandava.

        Fomos com cuidado até o grande portão do galpão. Dois agentes o abrem e vejo que vários caras estão ali armados. Pareciam militares.

        — Giovanni? — Robert chama. Giovanni estava ali também, no seu impecável terno. — Viemos prendê-lo. Temos o mandato. Se resistir a prisão, temos ordem para abrir fogo.

        Alguns agentes estavam com escudos. Estávamos na entrada do galpão. Vejo que tem pilares onde podemos pegar cobertura, caso haja uma guerra.

        — Então que os jogos comecem, poliziotto.

        Sem nem pensar, eles abrem fogo. Eram muitos homens. Pulo com Robert para trás de uma coluna de ferro. Os agentes também pegavam cobertura.

        — Robert, você está bem?

        — Sim. Vamos revidar.

        Abrimos fogo. O máximo que podia acertar, eu atirava. Giovanni estava muito protegido. Estava atrás de todos os homens. Faço sinal para Robert, para eu poder avançar. Se continuarmos aqui, poderemos perder. Abaixada, corro para outra coluna mais a frente. Os agentes iam avançando assim que matavam a maioria deles. Mato um, dois, três... Até minha munição acabar.

        — Droga! — ralho.

        Não vejo outra escolha. Pego minha faca de combate e vou no mano a mano. Vejo que um sicário está próximo. No modo furtivo, vou agachada até ele e rapidamente pego-o pela cabeça, quebrando seu pescoço. Pego o seu equipamento. Metralhadora, munição e granadas. Quem eu vejo na minha frente, eu mato. Quem dera poder usar meu poder aqui. Mas não posso me revelar.

        — Meghan! — Robert me chama. — Vamos emboscá-los.

        Meneio a cabeça dizendo sim. Robert ia surpreendendo os comparsas de Giovanni. Ele usava suas habilidades de combate e atirava.

Drogo & Meghan - Trilogia Irmãos Bartholy - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora