24. Desafio na pista

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Meghan

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Meghan

          Ainda estava inconformada. Tudo bem, talvez eu tenha ficado com ciúmes. Mas, poxa, ele tinha mesmo que ficar sorrindo e mandando piscadela para aquelas duas? E se estivéssemos namorando mesmo? Droga! Não pensei que eu fosse ser ciumenta e possessiva.

          Estou penteando meu cabelo, indignada. Estava de manhã, ele não veio para o hotel. Fiquei o esperando e até agora nada. Deve está com outras por aí. Argh... Agora estou duvidando. Como vou confiar nele desse jeito?

          Escuto o barulho da maçaneta rodando. Sinto a aura de Drogo. Estava leve.

          Saio do banheiro e me encosto no batente da porta, de braços cruzados e séria. Estreito os olhos. Ele me olha e para de andar.

          — Oi, Doce — ergo uma sobrancelha. — Érr... Tudo bem? — permaneço calada. — Não vai falar nada?

          Novamente, entro no banheiro. Termino de me arrumar.

          — Meghan, qual é? Ainda está com raiva? Já disse que aquilo não foi nada.

          Termino de pôr a minha blusa. Abro a porta, ele estava encostado nela. Passo por ele, fumegante. Agarra meu braço, me parando.

          — Se você agarrar meu braço assim outra vez — me desvencilho — vai se arrepender!

          — Por que ainda está com raiva? Meghan, eu não fiz nada.

          — Se aquela hora sua intenção foi me fazer ciúmes, tudo bem, admito, você conseguiu. E você passou a noite toda fora. O que quer que eu pense? — aproximo, ficando bem perto. — Se quiser avançar comigo, se quiser algo além de apenas ficar, tem que me ganhar. E não é fazendo ciúmes que vai conseguir. Eu não sou uma universitária como a Mia ou a Blaire, Drogo. Sei o que quero. Quero avançar com você, mas isso vai depender das suas atitudes. Prove que me merece, aí, vejo se realmente vale a pena.

          Nada ele diz. Me viro e saio do quarto. Preciso de um tempo para pensar e ver o que é o melhor para mim no momento. Vou para o restaurante do hotel. Peço uma garrafa de vinho e degusto dela. Não precisamos disso, mas ajuda a aliviar a tensão.

          Essa necessidade que sinto quando estou com Drogo é incontrolável. Mas sou minha prioridade, se eu ver um simples vacilo dele comigo, não pensarei duas vezes, vou embora. Eu gosto dele sim, mas do que adianta se ele me machucar? Eu quero felicidade. Amor. Carinho. Não sentimentos que me façam duvidar. Quero confiar nele. Não quero viver na incerteza. Ainda estamos nos conhecendo. Convivendo. E isso é imprescindível para um relacionamento. Temos que nos adaptar, entrar em sintonia. E agora é o momento de decidir se vamos nos envolver sério. Se realmente daremos certo. Por que do que adianta insistirmos em uma coisa que não será boa para nós dois?

Drogo & Meghan - Trilogia Irmãos Bartholy - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora