POV Ana Carla
Ok.
Talvez eu não estivesse preparada para ver Robert dentro do meu ateliê de cabelo molhado, sem camisa, de calça de Moleton, aparecendo aquele maldito V da sua virilha e descalço.
Meu Deus, como podia eu me excitar com seus pés?
O que estava acontecendo comigo?
O que tinha acontecido com ele desde que tinha saído de casa pela manhã? Eu não me lembrava dele estar tão musculoso e gostoso daquele jeito quando tentou me agarrar mais cedo.
E o filho da mãe tinha plena noção de que eu babava por ele.
- Então?- ele perguntou passando a mão no cabelo e parando com elas na cintura.
Me ajuda, senhor.
Pigarriei.
- A proposta do trabalho de arte cinematográfica- comecei a falar colocando o ateliê a meia luz e indo até meu notebook.- , é que nos temos que reproduzir a cena de um clássico do cinema que envolva nosso tipo de arte preferida.
Robert me deu um meio sorriso.
- Vai me pintar pelado como Jack fez com a Rose em Titanic?- seu tom brincalhão não deixou de me fazer notar o quanto ele era observador.
Era nítido o quanto a arte em tela me atraía.
E ele sabia bem disso, prova do meu gosto era os quase vinte quadros que eu tinha pintado dele espalhados pelo ateliê.
Eu fiz que não e liguei o som, deixando a melodia de Unchained melody preenchesse o ambiente e sai da frente da roda de argila que eu tinha colocado na frente do sofá.
Robert levou meio segundo para me abrir um meio sorriso.
- Ghost.- ele disse apenas e eu assenti sentando com as pernas em posição de borboleta em frente a máquina.
Eu tinha posicionado uma câmera bem a minha frente e sem olhar para ele, liguei a máquina e comecei a mexer na argila que girava sem forma.
Vi Robert puxar um pouco o Moleton e vir sentar atrás de mim.
Eu usava uma blusa regata e foi impossível não me arrepiar quando ele uniu suas mãos grandes as minhas e tentou acompanhar meus movimentos.
Naquela altura eu já tinha me esquecido completamente como era a cena do filme e estava apenas me deliciando da sensação de ter Robert em volta de mim, trabalhando na argila comigo.
E ele estava concentrado, eu conseguia ver pelo espelho em frente ao sofá, sua testa franzida naquela expressão torturada de Edward Cullen, o maxilar travado...
Subi nossas mãos na argila,começando a dar forma ao nosso vaso, deixando ele alto.
Tirei minha mão de baixo da de Robert e peguei seu indicador, colocando na base da argila. Devagar, subi seu dedo, fazendo um detalhe em zigue zague.
Meu cabelo estava, desde que estava trabalhando nas árvores, preso no alto com um lenço de pontas soltas,o que deu a Robert a liberdade para beijar meu pescoço.
Eu me encolhi e ele tirou as mãos das minhas, colocando as suas em minhas coxas e me sujando toda, já que Eu estava só com uma camiseta sua e uma calcinha.
Mordi meus lábios por dentro da boca e continuei fingindo que estava concentrada no que fazia.
Mas então ele teve a brilhante ideia de morder o lóbulo de minha orelha, me fazendo virar o rosto e deixar com que me beijasse.
Nosso vaso completamente perdido.
Robert me puxou para o seu colo, me virando de frente para ele, minhas mãos sujas de argila subindo por suas costas enquanto as dele infiltrava por baixo da camiseta que eu vestia.
- Era pra ser uma cena romântica.- eu falei em seu ouvido.- Não um pornô caseiro.
Ele soltou meu cabelo, deixando o lenço cair ao nosso lado e enfiou sua mão em minha nuca.
Sua mão suja de argila.
No meu cabelo, puxando.
E ao invés de ficar brava, eu fiquei... excitada....
- Eu não consigo resistir a você.- ele disse olhando em meus olhos.- Sempre que Eu penso que já estou acostumado com tudo o que você é, lá vem você de novo e me põe no chão. Nos seus pés...
- Rob...
- Não, Ana... Eu amo estar aos seus pés... rendido a você... perdido em você... Estou em suas mãos, menina...
Eu lhe beijei.
Meu peito ardendo.
Talvez tenha sido a playlist que seguiu a linha romântica, talvez tenha sido a forma como ele me olhou e com certeza pelas palavras que me disse, mas eu não consegui conter o que fugiu por meus lábios:
- Eu te amo, Robert.- falei no susto, meus olhos marejados.
Um sorriso pequeno cresceu devagar em sua boca.
- Eu pensei que você nunca fosse falar em voz alta.- ele murmurou me puxando para um beijo. Pegando minhas lágrimas com seus lábios macios.- Eu te amo, Ana. Sou seu, meu anjo.
À intensidade com a qual ele me tomou me fez arfar antes mesmo que Robert estivesse dentro de mim.
Ele puxou minha camiseta por minha cabeça, me deixando de calcinha, suas mãos meladas de argila passando por minhas costas, subindo até minha nuca e adentrando meu cabelo. Sua boca sugando a minha, sua língua explocarando canto de mim mim beijo sem pressa, cremoso.
Robert gemia baixinho quando passei a beijar seu pescoço e lamber sua orelha.
Ele ergueu o quadril baixando sua calça e puxando minha calcinha para o lado, deslizou para dentro de mim.
Gememos juntos.
Não foi sexo.
Eu não estava bêbada.
Eu não estava chapada.
Eu estava ali.
Consciente de tudo o que estava acontecendo, sentindo tudo o que ele me permitia sentir,vendo ele entregue a mim.
Somente À mim.
- Ana...- ele murmurou, inflando o peito, pulsando dentro de mim.- Amor...
- Eu te amo, Rob... Eu sou sua...
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ROBERT PATTINSON | NOSSOS SEGREDOS
FanficDepois de se envolver em uma encrenca que poderia colocar toda sua carreira a baixo o ator e modelo Robert Pattinson se vê entre a cruz e a espada: sendo obrigado a casar com alguém que não conhece. Ela nada mais é do que filha e única herdeira da m...
