ROBERT PATTINSON | NOSSOS SEGREDOS

20. Seu Pai quem lhe Ajudou a Escolher esse Nome?

POV ROBERT PATTINSON

Alguém com certeza tinha vazado que íamos estar ali. Era impossível que aquela manada de fotógrafos estivesse de bobeira na frente do Charteau Marmout em plena quarta-feira, mesmo que aquele fosse o trabalho deles.

Eu odiava todo esse assédio, odiava a forma como eles invadiam minha privacidade e pelo visto ia ter que suportar isso pois Ana Carla me obrigado a parar na porta ao seu lado e posar para todos ali.

"Robert, olhe aqui"

"Robert!"

"Robert, vocês estão juntos?"

Contive um suspiro e me coloquei atrás dela,segurando sua cintura e lhe abraçando, ignorando a sensação de choque percorrendo minhas mãos por estar finalmente tocando sua pele macia, mesmo que por cima daquele vestidinho indecente que ela usava.

Eu não ia negar.

Meu lado "homem das cavernas" gritava:" GOSTOSA! QUERO!" , sempre que eu a via, principalmente depois daquela foda maravilhosa e descontrolada no set.

- Vamos?- perguntei em seu ouvido, sorri ao ver a pele de seu braço se eriçar.

Ao que parecia ela também sentia algo por mim... mesmo dizendo ontem em nossa conversa online que não tinha dado tanta importância para o que aconteceu.

Confesso que pensei em dizer que sabia sobre o onlyfans, mas ponderei.

Ela já estava brava, achando que nossa transa tinha sido algum tipo de teste idiota sobre se ela servia para ser minha esposa. Eu não queria piorar as coisas.

Sem falar nada Ana Carla saiu do meu abraço e seguiu para dentro, me puxando pela mão, me dando uma visão perigosa do quadril sinuoso rebolando a minha frente.

Estreitei meus olhos...

Ela estava sem calcinha?

Pigarreei, ignorando a agitação e parando na recepecionista.

- Boa noite.- saudei. - Uma reserva para Robert Pattinson.

À mulher sorriu ao digitar meu nome no tablet.

- Mesa 8, Sr. Pattinson.- disse indicando a porta.

À mesa 8 era reservada e perfeita para a conversa que eu pretendia ter com Ana.

Logo que sentamos o Sommellier veio até nos, apresentando a carta de vinhos e foi impagável a expressão dela quando disse que ela era menor de idade e não podia beber.

- Você quer que os abutres lá fora consigam uma foto sua bebendo?- perguntei erguendo as sobrancelhas,escolhendo meu prato.

Não tive resposta.

Enquanto ela escolhia o que ia comer aproveitei para observa-la com mais... calma.

Eu pouco sabia sobre as mulheres brasileiras, só estive no país uma vez e nunca mais voltei por causa da loucura dos fãs, mas eu conseguia ver os traços ali.

No nariz de coxinha, nos lábios( o de baixo mais cheio que o de cima), na maciez do tom de sua pele negra e no cabelo, que agora eu sabia( porque tinha pesquisado), era crespo.

O corpo era algo que eu não sabia explicar de tão perfeito.

Os seios redondos e firmes, a cintura fina com o quadril largo, a bunda empinada, as pernas longas e esguias.

- Está me olhando como um psicopata.- disse logo que entregou o cardápio e fez seu pedido, cravando os olhos castanhos em mim.

- Perdão.- falei puxando o ar.- Estava admirando a sua beleza.