Num mundo devastado por criaturas e experimentos científicos que transformaram humanos em monstros, a luta pela sobrevivência é implacável. Em meio a esse caos, Joshua e seus companheiros enfrentam dilemas morais e emocionais, tentando encontrar um...
A manhã seguinte chegou cinzenta e úmida, a chuva da noite anterior deixando o mundo encharcado e melancólico. Joshua estava exausto, seus olhos ainda pesados de sono e sua mente turva com os eventos da noite passada. Ele segurava a caixa com os gatos com força, como se fosse um escudo contra o desconhecido.
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esse é o nosso Joshua.
Ui-myeong estava esperando por ele do lado de fora do prédio abandonado. "Bom dia, Joshua," ele disse com um sorriso que parecia fora de lugar na atmosfera sombria. "Espero que tenha descansado um pouco."
Joshua apenas assentiu, sem dizer uma palavra. Seu corpo inteiro estava tenso, a ansiedade crescendo a cada passo que dava ao lado de Ui-myeong. Eles caminharam em silêncio pelas ruas desertas, a cidade ainda despertando de sua quietude noturna.
Eventualmente, chegaram a uma entrada discreta, quase oculta, que levava aos túneis subterrâneos. Joshua parou por um momento, hesitando. Ele conhecia esses túneis. Estivera lá um ano atrás, e as lembranças não eram boas. Ui-myeong percebeu sua hesitação e colocou uma mão tranquilizadora em seu ombro.
"Vai ficar tudo bem, Joshua," ele disse suavemente. "Estou aqui com você. Vamos?"
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Joshua respirou fundo e assentiu, seguindo Ui-myeong pelos túneis. A iluminação era escassa, apenas algumas lâmpadas fracas penduradas em intervalos irregulares, lançando sombras longas e distorcidas nas paredes de concreto. O ar estava pesado, um cheiro de mofo e umidade impregnando tudo ao redor.
Conforme avançavam, Joshua começou a perceber movimentações nas sombras. Corrompidos. Estavam por toda parte, observando-os com olhos curiosos e, às vezes, hostis. Joshua sentia cada músculo de seu corpo tenso, sua respiração ficando mais rápida. Ele se sentia deslocado e assustado, um humano no meio de monstros.
Finalmente, chegaram a uma porta grande e de metal enferrujado. Ui-myeong a abriu e fez sinal para que Joshua entrasse. A sala do chefe Namjoon. Joshua não conseguia evitar a onda de nostalgia e apreensão que o atingiu ao entrar. A sala estava quase do mesmo jeito que ele lembrava: uma mesa grande no centro, algumas cadeiras ao redor, e luzes fracas que mal iluminavam o espaço.
