Debate Internacional sobre a Crise de Refugiados Coreanos
O relógio na parede marcava dez horas da manhã quando os representantes de diversos países se reuniram na sala principal das Nações Unidas, em Nova Iorque. A sala estava envolta em uma penumbra sombria, refletindo o clima tenso do encontro. A iluminação suave das lâmpadas pendentes criava sombras que dançavam nas paredes, enquanto o murmúrio baixo das conversas preliminares preenchia o ar. O cheiro de café forte misturado com o perfume de flores frescas que adornavam a mesa oval central contrastava com a atmosfera de desespero iminente.
O secretário-geral das Nações Unidas, um homem de meia-idade com um rosto marcado por preocupações incessantes, levantou-se e olhou para os presentes com um olhar grave. Ele começou a falar em inglês, a língua franca da diplomacia, mas tradutores simultâneos garantiam que cada representante entendesse perfeitamente.
"Senhoras e senhores, estamos aqui hoje para discutir a crise humanitária na Coreia do Sul, que está prestes a entrar em seu quarto ano de apocalipse devido aos ataques incessantes de monstros. Nosso objetivo é encontrar uma solução para evacuar os sobreviventes e oferecer-lhes um lugar seguro. Vamos ouvir as opiniões de cada nação representada aqui."
Primeiro, o representante dos Estados Unidos, um homem alto e loiro, ajustou seus óculos e começou a falar.
"Lamentamos profundamente a situação na Coreia do Sul, mas os Estados Unidos não podem abrir suas fronteiras neste momento. Nossa infraestrutura já está sobrecarregada com nossos próprios problemas internos, e adicionar milhões de refugiados só agravaria a situação."
A tradutora rapidamente transmitiu suas palavras, causando uma onda de murmúrios e desaprovação na sala.
Em seguida, a representante da França, uma mulher elegante com um cachecol colorido, tomou a palavra em francês. "La France sympathise avec le peuple coréen, mais nous avons nos propres défis économiques et sociaux à surmonter. Nous ne pouvons pas nous permettre d'accueillir plus de réfugiés en ce moment."
"A França simpatiza com o povo coreano, mas temos nossos próprios desafios econômicos e sociais a superar. Não podemos nos permitir receber mais refugiados neste momento."
O representante do Japão, um homem de idade avançada e rosto sério, se inclinou para frente. "日本は韓国の人々に深く同情していますが、私たちの島国の限られた資源はすでに限界に達しています。難民を受け入れることはできません。"
"O Japão simpatiza profundamente com o povo coreano, mas os recursos limitados de nosso país insular já estão no limite. Não podemos aceitar refugiados."
Os representantes de outros países, como Alemanha, Rússia, China e Índia, também expressaram suas razões, todas legítimas, mas implacáveis. A tensão na sala aumentava a cada negativa, e a desesperança no rosto dos representantes coreanos era palpável.
Foi então que o representante do Brasil, um homem de pele morena e sorriso caloroso, levantou-se. Ele começou a falar em português, com uma tradutora transmitindo suas palavras.
"O Brasil reconhece a gravidade da situação na Coreia do Sul. Estamos dispostos a abrir nossas fronteiras e acolher os sobreviventes. Nosso país sempre foi uma terra de acolhimento, e acreditamos que podemos encontrar soluções juntos."
A declaração do representante brasileiro causou um silêncio na sala, seguido por murmúrios de surpresa e aprovação.
O representante sul-coreano, com lágrimas nos olhos, levantou-se para falar. "감사합니다, 브라질. 우리는 너무 많은 절망을 겪었고, 당신의 지원이 우리에게 큰 희망을 줍니다."

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survivors
RastgeleNum mundo devastado por criaturas e experimentos científicos que transformaram humanos em monstros, a luta pela sobrevivência é implacável. Em meio a esse caos, Joshua e seus companheiros enfrentam dilemas morais e emocionais, tentando encontrar um...