Num mundo devastado por criaturas e experimentos científicos que transformaram humanos em monstros, a luta pela sobrevivência é implacável. Em meio a esse caos, Joshua e seus companheiros enfrentam dilemas morais e emocionais, tentando encontrar um...
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Hwasa acordou mais uma vez naquele lugar sombrio que chamavam de hospício. Seus olhos se abriram para uma realidade dolorosa, onde as paredes brancas refletiam a monotonia de sua existência. As lembranças de sua filha ecoavam em sua mente, uma saudade que a consumia.
Ao se levantar, Hwasa sentiu a tristeza pesar em seus ombros, uma melancolia profunda que parecia não ter fim. A porta rangia quando se abria, revelando corredores vazios e rostos impessoais. A mulher que a colocara ali permanecia na escuridão de suas memórias, uma figura sinistra que ela preferia não nomear.
Ao sair do quarto, Hwasa percebeu a presença de Christopher Bang, o enfermeiro que se tornara um rosto familiar nesse labirinto de desespero. Seu olhar se encontrou com o dela, e um breve instante de silêncio pesado pairou entre eles.
"Você precisa tomar seus remédios", disse Christopher, estendendo um pequeno copo com comprimidos. Mas, antes que ela pudesse reagir, ele sussurrou em tom conspiratório, "Finga engolir. É importante."
A confusão invadiu os olhos de Hwasa, misturada com desconfiança. "Por quê? O que está acontecendo?"
Christopher olhou ao redor, como se temesse ser ouvido. "Não posso explicar agora, mas você precisa agir normalmente. Não confie em todos aqui."
Intrigada e desconfiada, Hwasa fez o que ele sugeriu, fingindo ingerir os comprimidos enquanto mantinha o olhar fixo no enfermeiro. Ele assentiu, satisfeito, como se tivesse passado uma mensagem crucial sem dizer uma palavra.
Os dias se arrastavam, e Hwasa mergulhava em uma rotina sufocante. A saudade de sua filha persistia, e a raiva contra aquela mulher misteriosa crescera em seu peito. Cada encontro com Christopher era marcado por olhares furtivos e palavras trocadas em segredo.
Sentada na sala com os outros pacientes, Hwasa observava a janela com um olhar triste. Seus pensamentos pareciam flutuar para além das grades visíveis, perdidos em memórias distantes. O ambiente ao seu redor parecia opressivo, e a sensação de estar aprisionada aprofundava-se a cada instante.
Os murmúrios dos outros pacientes ecoavam, mas Hwasa permanecia distante, sua mente navegando por águas turbulentas de saudade e pesar. O reflexo da luz do sol na janela contrastava com a sombra em seu coração, destacando a dualidade de seu mundo interno.
Enquanto os terapeutas conduziam suas sessões, Hwasa tentava manter uma aparência de normalidade, mas os traços de melancolia persistiam em seu rosto. A tristeza era como uma névoa que a envolvia, obscurecendo a realidade à sua volta.
Os outros pacientes notavam sua expressão sombria, mas poucos ousavam quebrar o silêncio que pairava sobre ela. A janela tornou-se um elo simbólico entre o que restava da liberdade e a prisão daquele lugar. Cada vez que seus olhos se fixavam no horizonte distante, era como se buscasse respostas para questionamentos que nem mesmo ela compreendia completamente.