Noite de Filmes

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       Depois de um longo dia de limpeza e conversas emocionais, Jão e Pedro se encontraram deitados de conchinha no sofá, ambos sem camisa, cobertos por uma única manta. Um filme qualquer passava na TV, mas sua atenção estava mais focada um no outro. Jão sentia um estranho calor no peito ao estar tão próximo de Pedro, um sentimento que ele queria experimentar mais vezes.

       Pedro, por outro lado, estava excitado por estar tão próximo de Jão. Seu pênis estava duro, e ele tentava disfarçar a excitação. Porém, num momento de descuido, a mão de Jão, que envolvia Pedro, escorregou e tocou o volume entre as pernas dele. Jão sentiu uma onda de choque percorrer seu corpo.

"Puta que pariu, e se eu... aaahhh deixa pra lá" — pensou Jão, rapidamente tirando a mão.

      Pedro, percebendo o movimento, sorriu levemente.

     — Para não, amor... pode continuar com a mão onde estava.

      Jão hesitou por um momento, mas então colocou a mão de volta, envolvendo Pedro de forma ainda mais íntima. Sentiu o calor e a dureza através da calça de Pedro, o que fez seu próprio coração acelerar. Eles ficaram assim por um tempo, o silêncio apenas quebrado pelos sons do filme e da respiração pesada de ambos.

      Aos poucos, o cansaço do dia venceu a excitação, e ambos adormeceram ali no sofá, abraçados.

      Na manhã seguinte, Pedro foi o primeiro a acordar. Com cuidado para não acordar Jão, ele se levantou e foi até a cozinha para preparar um café. A cafeteira chiava enquanto ele se perdia em pensamentos sobre a noite anterior. Pedro sentia que as coisas estavam mudando entre eles, e ele não queria apressar nada, mas também não podia negar seus sentimentos.

       Enquanto o café passava, Pedro olhou pela janela, vendo a cidade começar a despertar. Ele sabia que as coisas não seriam fáceis, mas estava disposto a lutar por Jão. Quando o café ficou pronto, ele preparou duas xícaras e voltou para a sala.

      Jão ainda dormia, a expressão relaxada no rosto. Pedro sentou-se ao lado dele e, com um toque suave, acordou Jão.

      — Bom dia, dorminhoco — disse Pedro com um sorriso.

       Jão abriu os olhos lentamente, piscando algumas vezes antes de focar em Pedro.

      — Bom dia... — murmurou ele, sentando-se e aceitando a xícara de café que Pedro lhe ofereceu.

      Eles tomaram o café em silêncio por alguns minutos, aproveitando a calma da manhã. Finalmente, Jão quebrou o silêncio.

     — Sobre ontem à noite... — começou ele, hesitando.

     — Não precisamos falar sobre isso agora, Jão. Vamos apenas aproveitar o momento — interrompeu Pedro, colocando a mão sobre a de Jão.

       Jão sorriu, sentindo-se aliviado. Eles terminaram o café e passaram a manhã juntos, conversando sobre coisas triviais, rindo e aproveitando a companhia um do outro.

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