Se havia ou não alguém ali, isso era a última coisa que me importava, já que não escutei mais nada e decidi aproveitar o momento, o puxo para um beijo que já começa intenso.
O meu desejo pelo Otto era muito bem recebido pelo seu desejo por mim, as suas mãos vão deslizando para a minha intimidade e um gemido meu escapa no meio do beijo.
Otto separa o beijo e quando abro os olhos o vejo sorrindo, o mesmo sorriso que me promete muitas coisas, isso faz o meu estomago dar algumas cambalhotas e antes que ele volte a me beijar Itoko entra na cozinha e volta no mesmo instante fechando os olhos.
— Cruzes, achei que já tinham ido para o quarto.
— Quem ainda estava dentro da casa? — a voz fria do Otto me fez o olhar imediatamente, mas fecho os meus olhos assim que os seus dedos me penetram devagar.
— Provavelmente alguém que será punido na melhor das opções, mas vou verificar isso agora mesmo — Itoko sai da cozinha numa velocidade que me fez rir baixo.
— A intenção não é te fazer rir — Otto aumenta a velocidade dos seus dedos enquanto eu começo prender a respiração na esperança de segurar os gemidos juntos.
Perdi completamente o controle do meu corpo quando Otto se baixou e passou a língua por toda a minha intimidade enquanto ainda mantinha os movimentos dos seus dedos.
Não demora muito o meu corpo se entrega ao orgasmo que me deixa com o corpo tremula por alguns minutos. Otto continuou me chupando por um tempo, mas logo os seus lábios sobem até os meus seios.
Levo a minha mão até o cós da sua calça, mas ele me segura colocando as minhas mãos atrás das minhas costas, de início até achei gostoso ele no controle, mas me lembrei das suas limitações, forço as minhas mãos para ele me soltar.
— O que foi?
— Comigo você não vai me prender — dou impulso para descer do balcão, mas ele me coloca de volta — Me deixa descer Otto.
— Iris...
— Agora — olho firme dentro dos seus olhos, mas em questão de segundos ele cede e me coloca no chão.
Assim que ele me solta o empurro contra o balcão e puxo a sua calça, os seus olhos estão vidrados em mim enquanto ele nega com a cabeça, mas sorrindo me abaixo ficando de frente com o seu membro.
A sua cabeça ainda negava, mas em momento algum ele me impediu, mas assim que o coloco na boca ele fecha os olhos jogando a cabeça para trás. Me aproveito da situação para deslizar a minha mão pelo seu corpo.
Não consigo ficar muito tempo ali, já que ele me vira me apoiando no balcão enquanto me segura pela bunda me penetrando de uma vez. Todos os gemidos que consegui segurar até o momento escapam pela minha boca assim que ele aumenta os movimentos.
Otto inclina o seu corpo contra o meu me permitindo escutar ele, os seus gemidos e até mesmo os seus sussurros de como estava gostoso, isso desencadeou no meu corpo um orgasmo mais forte que o apertou tanto que ele sem controle acabou gozando também.
O meu corpo estava completamente mole e tremulo em cima do balcão, Otto me pega no colo e já sai andando indo em direção ao quarto, olho para trás para ver se encontro a sua calça, mas ele deixou apenas a sua camiseta jogada.
Assim que entramos no quarto ele me deita na cama puxando a minha blusa e me deixando completamente nua a sua frente, mas agora antes dele vir me tocar ele mesmo retira a sua calça me dando a visão perfeita do seu corpo.
— Me desculpa lá na cozinha, mas...
— Todo bem — me levanto e vou engatinhando pela cama até chegar ao seu corpo.
— Não está tudo bem, mas que eu quero que fique — ele puxa as minhas mãos as colocando contra o seu peito, não consegui não sorrir, os mês dedos se mexem em forma de carinho enquanto ele suspira.
— Foi exatamente por isso que me soltei, não vou te forçar a nada — ele ergue a sobrancelha e isso me fez rir nasalado — Tudo bem, eu vou te forçar assim, mas nunca vou forçar algo que te machuque.
— Amo você roxinha — ele me puxa para um abraço apertado, mas logo a sua mão aperta a minha bunda e como um reflexo pulo em seu colo, mas ele não me solta — Da próxima vez que aparecer dessa forma...
— Vai fazer o quê? — eu não deveria provocar ele, mas foi mais forte e quando me dei conta ele já estava dentro de mim.
Os seus movimentos eram mais brutos e fiz uma nota mental de provocar ele mais vezes, pois isso era muito bom e me rendeu mais alguns orgasmos e uma fome enorme, ao ponto do meu estômago começar a roncar.
Isso nos rendeu altas gargalhadas e tentei buscar na memória, mas esta foi a primeira vez que escutei Otto gargalhar, até mesmo o sorriso dele agora era mais frequente.
Ele tentou de todas as formas me impedir de colocar somente a blusa e quando reclamei que não tinha outra roupa ele acabou cedendo. Com muito custo terminei a minha omelete, já que ele ficava abaixando a blusa e os seus toques na minha pele me faziam ferver tudo de novo.
Para segurar ele um pouco coloco um pedaço de omelete quente na sua boca, de início ele resmungou, mas logo ele foi sentindo o sabor e quase que fico sem, pois ele estava comendo tudo.
— Otto, preciso fazer compras — ele me olha com a sobrancelha erguida, mas desta vez consigo me manter firme — Preciso passar uma imagem que deixe claro que não estou brincando.
— Eu não acho seguro você sair...
— Não planejo sair, a minha intenção é fazer tudo online, mas não pode ser no seu login, então eu pensei...
— Itoko — confirmo com a cabeça, já que ele completou a minha frase, ele pensa alguns minutos e assim que termino de comer ele me leva até escritório onde Itoko estava em uma ligação bem agitada e pelo seu desconforto era sobre o meu contrato.
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Fugindo Dele
RomanceIris se vê fugindo com ajuda do misterioso Otto, pois é obrigada a se casar com o CEO Hensei, o problema é que ninguém viu o novo herdeiro e ela não quer ser usada como moeda de troca para manter as aparências de sua família, com ajuda de Otto ela v...