Esse capítulo não tem intenção de ofender nenhuma religião
Fecho os olhos, tentando em vão afastar a imagem da santa que me encara da minha mente. A culpa tenta se infiltrar, mas a sensação avassaladora que Nascimento provoca em mim é mais forte.
Suas mãos apertam minhas coxas com força, o toque áspero contrastando com a suavidade do ambiente ao nosso redor. Estou sendo fodida dentro de uma igreja, o altar ao fundo, e a ironia dessa situação é quase sufocante.
Tento reprimir os gemidos que ameaçam escapar dos meus lábios, mas é inútil. Cada estocada lenta e deliberada dele me faz tremer, a sensação de preenchimento é intensa, quase dolorosa de tão boa.
Nascimento se inclina sobre mim, seu corpo quente e suado pressionando o meu contra o banco de madeira. Sinto o cheiro de incenso no ar, misturado com o aroma da nossa luxúria.
— Cachorra — ele rosna com a voz rouca, ofegante, e um sorriso perverso se espalha pelo meu rosto.
Porra, estava começando a gostar desse apelido. O jeito que ele fala, com tanto desejo e domínio, só me faz querer mais.
A música da festa na outra sala chega abafada, misturando-se com nossas respirações descompassadas. O ritmo lento de suas estocadas me deixa à beira da loucura.
Ele entra e sai de mim com uma precisão que me faz perder o fôlego a cada movimento. Meus músculos se contraem ao redor dele, como se meu corpo não quisesse deixá-lo ir, como se quisesse aprisioná-lo ali, dentro de mim.
Sinto um calor subir pela minha espinha, cada investida mais profunda me arrasta para mais perto do limite. Meu corpo treme, um arrepio percorrendo minha pele.
Meus dedos cravam-se nas costas dele, minhas unhas deixando marcas vermelhas na sua pele. Estou à beira de perder o controle, de me render completamente ao prazer que ele me proporciona, mesmo em um lugar tão sagrado.
Mas, por agora, nada mais importa. Apenas Nascimento, o calor de seu corpo, o peso dele sobre mim, e o som abafado de nossos corpos colidindo. Tudo se funde em um único momento de puro desejo e transgressão.
Seguro firme na gravata de Nascimento, sentindo a textura do tecido em meus dedos enquanto ele continua a me penetrar com uma intensidade que me faz perder o fôlego.
Minha cabeça cai para trás, os cabelos soltos se espalham, e a sensação de seus dedos hábeis me masturbando, enquanto ele entra e sai de mim, é avassaladora.
Cada movimento me leva mais perto do clímax, um gemido silencioso escapa dos meus lábios entreabertos, enquanto meu corpo treme sob o dele. Estou quase lá, à beira de explodir em prazer.
— Olha pra mim — ele ordena, a voz rouca, carregada de autoridade.
É difícil, mas luto para abrir os olhos e encarar os dele. Seus olhos escuros estão fixos nos meus, brilhando com uma mistura de desejo e dominação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ambições Secretas | Capitão Nascimento
FanfictionRoberto Nascimento, conhecido como o "Diabo de Preto", é um dos capitães mais temidos do BOPE, a elite da polícia militar. Sua vida é marcada pela violência das favelas do Rio de Janeiro, onde ele enfrenta diariamente traficantes e criminosos, impon...