— Isso é um saco! — Reclamei virando de barriga para cima da cama de Emily, que sorriu.
— Relaxa, você vai pegar — ela disse da cadeira de rodinhas.
Estávamos estudando álgebra para o teste que teria no final da semana. Na realidade, Emily estava mais me ensinando mesmo já que eu dificilmente prestava atenção na aula.
— Para que? Nem vou usar isso na vida — a morena meneou com a cabeça.
— É, pode ser, mas vai usar para passar na escola e acabar com esse inferno — me apoiei nos cotovelos e a fitei.
— É, tem razão — ela sorriu.
— Agora vamos! — A morena pegou o livro de volta e começou a ler:
— Questão 24, encontre o valor de y nas equações...
— Argh! Eu odeio álgebra! — Murmurei me ajeitando novamente diante do caderno.
Passamos tantas horas nos números, símbolos gregos e letras e que quando me dei conta eram quase cinco da noite. Guardei meu caderno na mochila e Emily me levou até a porta, mas não antes de a mãe dela nos abordar.
— Não vai querer jantar Faithy? — Perguntou da sala.
Sorri para ela.
— Obrigada Sra. Adams, mas vou ter que recusar, meus avós são bem tradicionais com os jantares em família — ela sorriu de volta.
— Tudo bem querida, volte sempre.
— Até mais!
Saí e Emily ficou segurando a porta.
— Até amanhã então.
— Não se esqueça que depois do almoço...
— Biblioteca — completei e ela riu. — Obrigada por isso.
— Que nada, quero ver você detonando esse teste — pisquei para ela.
— Nós vamos!
Subi na bicicleta e pedalei na direção na rua principal. Ai que saudade dos taxis de Nova York.
Cheguei em casa e já estava escuro. Deixei a bicicleta na garagem e subi para o foyer com minha mochila, como todo dia, rumando as escadas, mas parei no instante que ouvi duas risadas masculinas.
Devagar dei passos até o portal que dava na sala de visitas e coloquei um pouco da cabeça para o lado, só para espiar, rezando para que não fosse quem eu estava imaginado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
TENNESSEE
RomanceO mundo paralisou quando eu o vi pela primeira vez. O homem mais lindo, magnético e aterrorizante que conheci. E eu, que odiava ouvir um não, não iria desistir enquanto não tivesse aquele xerife aos meus pés. "Você sempre será minha doce e degenera...