On the table

88 9 0
                                    


O senti envolver meus cabelos para depois enrolá-los e sua mãos como se enrolasse a guia de um cão, prendendo firmemente em seu punho.

Eu sei que havia provocado, mas eu realmente tinha medo de fazer a coisa errada. Eu queria tanto agradá-lo nesse momento.

— E-eu nunca...— meus lábios tremeram, na verdade todo o meu corpo parecia tremer.

Mas eu tinha que lembrar que Jake gostava da minha inexperiência, por mais diferente que isso fosse.

— Me ensine— completei.

Vi toda aquela ira se transformar em mais luxuria em seus olhos.

— Agora abre a boquinha pro papai, abre.

Obedeci.

— Sabe seus pirulitos? — Anui e ele levou a mesma mão ao membro. — Quero que faça como faz com eles.

Ele parou diante dos meus lábios, esperando minha ação, mesmo naquele momento, mesmo que por um segundo. Ergui os olhos e o encarando me aproximei. Senti a pele fina e a carne quente e levemente húmida da cabecinha contra meus lábios, então vi o xerife apertar os dentes e ouvi seu chiado conforme deslizava pelo topo. Uma gota esbranquiçada surgiu na fenda e curiosa com o gosto, lambi. A face de Jacob se contorceu, mesmo assim um grunhido escapou e eu soube que ele havia gostado. Sorrindo, lambi de novo, mas mais devagar, cobrindo toda a fenda e no topo sugando um pouquinho, como eu fazia com pirulito.

— Filha da... — ele rosnou e eu hesitei, recuando.

— Eu fiz alguma coisa errada?

Jake fungou.

— Me dê sua mão — ele pediu, pela primeira vez gentil.

A mão dele envolveu a minha e a levou até o próprio membro. Era tão quente, duro como uma rocha... estava pulsando?

— Ta sentindo? — Ergui os olhos e anuí.

Ele estava pulsando do mesmo jeito que eu também estava pulsando.

— Você ta me deixando louco — disse com carinho, mas ao mesmo tempo com tanto tesão.

Corei. Como aquele homem conseguia fazer isso?

— Venha — a mão apertou mais meus cabelos, a voz rouca demais. — Quero sentir sua boquinha ao redor do meu pau.

E eu obedeci, é claro. De repente ansiosa por isso. Gostando disso.

Comecei de novo, sem tanto medo. Desci os lábios pela extensão, roçando e lambendo, sentindo a textura macia da pele, cada veia e o latejar cada vez mais forte delas. Quando eu subi até a cabeça novamente girei a língua ao seu redor e em seguida a coloquei na boca, chupando.

— Bebê... — fiquei fez em ouvir o apelido e mais feliz ainda por ele estar gostando o suficiente para dizê-lo.

Jake pressionou mais minha cabeça, por enquanto em um pedido e eu atendi, colocando mais na boca. Iniciei o vai e vem conforme o ritmo que ele empunha na minha cabeça, me ensinando como gosta e usei a mão também, cobrindo o que não estava na boca.

— Isso... — a satisfação silvou em seus olhos.

Encorajada eu continuei, mesmo quando sentia ele suavemente me empurrar mais e mais. Eu chupava, sugava, lambia e massageava.

— Eu esperei tanto para te ver assim...— a mão livre alisou minha bochecha.

Apertava minhas coxas pela visão dele dali de baixo, a forma máscula que me segurava pelos cabelos, o rosto severo, o olhar duro, o uniforme, o braço peludo cheio de veias.

TENNESSEEOnde histórias criam vida. Descubra agora