Open them for daddy

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Já devia passar da meia noite quando a mensagem de Jake fez meu celular acender na escuridão do meu quarto. Eu estava muito bem vestida baixo dos meus cobertores, apenas esperando isso, então foi só deslizar para fora.

Com pés descalços eu segui para baixo, preferindo me aventurar pela grade das eras ao lado da janela que descer as escadas e dar com a porta trancada. Corri pela sombra das árvores, meus pés se enchendo de terra e grama, e abri o portão com o código de segurança.

A caminhonete de Jake me esperava a alguns metros, totalmente apagada, para não chamar atenção caso algum ser passasse por ali àquela hora na madrugada. E quando eu entrei ele estava lá, camisa cinza com as mangas franzidas até os cotovelos, calça jeans escura, a barba aparada, o cheiro de cedro e noite invadindo meu nariz.

Jake me envolveu em seus braços e me puxou para si.

— Eu vou te sujar de terra — falei já em seu colo, meus pés ao lado de suas coxas.

— Não importa — sussurrou um pouco antes de me beijar.

Retribui, minhas mãos subindo pela sua nuca, as ele entre meus cabelos. Era um beijo tão cheio de necessidade que parecia que não nos víamos a meses, sendo que se passaram apenas dois dias.

— Seu cheiro ficou na minha cama, tem sido difícil dormir sem sonhar com você. — ele sussurrou quando o ar fez falta.

Meu coração acelerou, mesmo assim eu sorri.

— Fico feliz com isso — rocei nossos lábios. — Porque eu também sonho com você.

O xerife avançou para minha boca e me beijou de novo, lento e sensual. Suas mãos deslizando pela lateral do meu corpo, subindo até meus cabelos, seu toque me despertando a cada polegada. Não havia nada menos que desejo puro e incandescente ali. E por dentro eu estava simplesmente em chamas, meu corpo todo pulsando, pedindo por ele, como se estivesse chegando próximo demais do limite.

— Continuando o que começamos abaixo daquela árvore — continuei. Ele partiu o beijo rumando para meu pescoço, sua mão no meu quadril o apertando mais para si, os dedos deslizando pela parte exposta das minhas costas, arrepios o seguindo.

— Você se tocou baby? — Indagou em um sussurro contra minha pele e eu estremeci.

— Sim — suspirei tombando a cabeça para trás, sentindo sua boca roçar em mim, me provocar.

— Você gozou? — Os dentes rasparam na curva no meu ombro, apertei os olhos vibrando por dentro.

— Sim — admiti tremula e então seus lábios se fecharam ali, chupando a região, e arrancando-me um arfado.

Apertei seus cabelos, descontando aquelas chamas que ele alimentava dentro de mim e pedindo por mais ao mesmo tempo. Mas Jake se afastou e fez um caminho com os lábios até meu ouvido. Sua respiração ali quase me fez gemer em aprovação.

— Me mostre — sussurrou.

Prendi a respiração.

Me afastei o suficiente para olhá-lo.

— Você quer que eu...? — Ele passou a mão pela minha nuca, o polegar segurando minha bochecha. Seus olhos eram um céu noturno coberto de luxuria.

— Senta no banco do passageiro — uma ordem.

Pisquei, o sangue correndo freneticamente pelas minhas veias, meu coração acelerado, mas eu fiz o que ele mandou.

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