O mundo paralisou quando eu o vi pela primeira vez. O homem mais lindo, magnético e aterrorizante que conheci. E eu, que odiava ouvir um não, não iria desistir enquanto não tivesse aquele xerife aos meus pés.
"Você sempre será minha doce e degenera...
Eu não saberia descrever aquele momento nem se tivesse lido e relido o Dicionário Oxford inteiro. Eu havia me preparado por meses, mas nada na minha imaginação chegou perto da realidade. Todos diziam:
"Ah, é horrível."
"É rápido mais."
"Dói."
"Nós mulheres nunca chegamos ao orgasmo na primeira vez."
As palavras das minhas amigas de Nova York voltavam a minha mente.
Elas estavam completamente erradas, exceto pela parte dor. Porque doeu, mas não foi nada comparado ao prazer que senti depois. Jake foi tão paciente e cuidadoso. Eu nunca entendia quando ele prometia ser gentil, eu sentia que era porque ele tinha receio por eu não saber como agir e em alguns momentos eu só queria que ele dissesse que me trataria como qualquer mulher. Mas agora eu entendo e me sinto um pouco idiota também, afinal foi perfeito. Foi perfeito exatamente do jeito que ele disse, exatamente da forma que ele fez.
Sorri boba contra meu travesseiro. Acontecera a cerca de 3 horas, mas eu ainda podia ouvir respiração ofegante, sentir o peito solido raspando nos meus mamilos e o arrepio que isso causava ou sua boca no meu pescoço e ele...ele dentro de mim.
Por Deus eu acho que jamais me cansaria daquilo. Na verdade, eu não via a hora de fazer de novo.
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O dia seguinte amanheceu mais ensolarado, o que foi um alívio para mim e minha bicicleta. Depois que o sinal soou ao final da aula de biologia, todos os alunos fluíram para fora da sala, enchendo o corredor e eu e Emily seguimos para nossos armários, para trocar os livros. Nós falávamos sobre o assunto do teste que se aproximava quando Jason e sua turma passaram por nós e Peter deu uma piscadela para a minha amiga, fazendo ela corar absurdamente, sorrindo tímida. Inspirei fundo e fingi não estava vendo. Eu tinha algo planejado para a festa amanhã e eu esperava realmente que desse certo.
— Boa aula! — Desejamos uma para outra enquanto íamos cada uma para sua próxima aula. Mas antes de seguir para a sala de História da Arte fui ao banheiro.
Ao entrar vi duas meninas, da minha turma de história, conversando apoiadas na bancada de granito.
— Hastings! — As meninas me cumprimentaram, acho que seus nomes eram Susan e Ester.
Eu era uma vergonha com nomes, havia se passado dois meses desde que as aulas começaram e eu não lembrava o nome de quase ninguém além do meu ciclo mais próximo.
— Eai? — Foi o que eu disse, as oferecendo um sorriso simpático.
É, eu estava de bom humor, e treinando essa parte da simpatia também. E eu melhorei muito, em minha defesa. A verdade era que eu tinha motivos para isso.
