Too Ecstatic to Respond

138 8 5
                                    


Os garotos não estavam muitos animados naquela manhã, por motivos óbvios. Eles não tinham ganhado o jogo do final de semana, o que significava que o clima não estava muito bom.

Respeitei o luto deles quanto em grupo, mas ao ir para aula eu tive que perguntar a Jason:

— Você já terminou o livro?

Enquanto eu estava começando a ler O sol é para Todos, nossa leitura bimensal, Jason ainda estava lendo, ou melhor, já devia ter lido, Adeus às Armas.

O quarterback se irritou.

— Hastings, caso você não tenha percebido eu fiquei treinando que nem um louco essa semana para um jogo que a gente perdeu. Então não, eu não tive tempo de ler o maldito livro — ele disse no meio no corredor, perto do seu armário.

Não gritou, mas rosnou entredentes e pela expressão fechada em seu rosto já dava pra perceber que não estava nada, nada feliz. Ainda mais quando bateu à porta do armário fazendo quase todo mundo se virar de vez para olhar, e saiu andando.

Arqueei as sobrancelhas e inspirei fundo.

Sabe o que mais? Que se dane esse idiota mimadinho!

Dei as costas ignorando os olhares e os cochichos conforme atravessava a multidão.

A aula seguinte foi de álgebra. Tanto Carol, quanto Emily não mencionaram nada sobre Jason, mas eu sabia que elas já sabiam pela forma que a fofoca corria por essa escola. No fim da aula, e de a professora me parabenizar pela vitória do meu pai, dizendo que havia votado nele, o que eu achei incrível porque a família dela era de imigrantes e todos sabem o quanto o partido do meu pai se esforça para barrar qualquer um que não seja europeu desse país, mas agradeci do mesmo jeito. Estávamos seguindo para o intervalo quando senti meu celular vibrar.

"Beco atrás da quadra, agora."

Meu coração acelerou.

— Eu vou ao banheiro, depois encontro vocês — falei para minhas amigas, que me mandaram uma piscadela e seguiram juntas o fluxo.

Eu fui contra o fluxo, dando graças pelo banheiro ficar na mesma direção da quadra. Antes de entrar na quadra, é claro, chequei se não vinha ninguém atrás de mim então só assim fui para o local marcado.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Awn! — Gemi contra minha palma enquanto sentia os dedos dele me invadindo.

— Eu estava com tanta saudade de você — sussurrou contra meu ouvido.

Meu corpo imprensado contra parede, seu corpo rente ao meu, a mão enfiada embaixo da minha saia, dentro da minha calcinha. Eu mal conseguia respirar, mal conseguia raciocinar.

TENNESSEEOnde histórias criam vida. Descubra agora