Capítulo 10

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Gregório Frank

Recebi a informação da recepcionista que havia uma senhora me esperando, pensei que poderia ser a minha mãe, que teria vindo me fazer uma visita, mas assim que eu entrei na minha sala e vi a Rubi, me esperando, por breves segundos, eu me imaginei indo até ela e beijado seus lábios, eu estava com tanta saudades dela, eu não via a hora de ter um tempinho para poder encontrá-la.

Seu perfume, seu corpo, tudo nela me fascina. Eu a olhei de cima a baixo, notei a fenda no seu vestido, mostrando sua pele macia e pecaminosa — em minha mente.

Desde o nosso beijo, eu não paro de pensar nela, meu único desejo é estar com ela o tempo todo, sem pensar em trabalho ou qualquer outra coisa que não seja a Rubi.

— Você não sai da minha mente Rubi. — Meu polegar desce para o seu lábio inferior e ela toca suavemente em meus cabelo, aproximando nossos rostos.

— Eu tenho um plano a seguir, mas você está dificultando tudo, conhecer você, sentir isso que estou sentindo por você, desejar te ver não estava em meus planos, Gregório, você está mudando todo o meu caminho e eu gosto de saber que você é o causador da mudança de rota que houve em minha vida.

Eu não espero nem mais um segundo, eu estou louco por essa mulher, eu a quero mais que tudo. Avanço em seus lábios vermelhos e macios e a beijo com urgência.

Deslizo minhas mãos por toda a extensão de suas costas e subo minha mão esquerda em sua nuca, seguro-a firme, eu não quero soltá-la nunca mais.

É como uma sincronia quando os nossos lábios se movimentam, há um desejo
bruto e ardente a cada toque entre nós dois.

Sinto a pele de Rubi ficar quente, ela segura em meus ombros e puxo ela para o meu colo, mordisco seu lábio inferior e ela solta um gemido.

— Não faz isso comigo Rubi. — Digo sedento por ela e seu sorriso transborda em seus lábios.

Pressiono seu corpo contra o meu, sinto nossas intimidades roçar e desço minha mão para suas nádegas, aperto sua pele contra o tecido fino de sua roupa e ela solta mais um gemido.

— Gregório...— Sua voz sai suave, quase um sussurro e eu sorrio entre o beijo.

Deito ela em meu sofá de couro ainda a beijando, deixo seus lábios e faço uma trilha de beijos em seu pescoço, mordisco o lóbulo de sua orelha e volto a beijar sua boca. Por fim, deixo um selinho em seus lábios vermelhos e olho para ela com intensidade.

— Você será minha, Rubi Sentinelli, eu prometo a você. — Ela sorri e nos levantamos do sofá, ela ajeita sua roupa e eu a minha.

— Estarei esperando por você, então. — Ela diz me olhando sedutoramente.

— Que se foda o trabalho. — Avanço sob ela, segurando seu corpo, encosto ela na parede e a beijo.

Eu nunca quis nenhuma mulher na vida, não dessa forma como eu quero a Rubi, eu nunca senti nada como eu sinto quando estou com ela.

Nossos corpos parecem estar em um incendio, seu eu pudesse, faria com que ela fosse minha, alí mesmo, na mesa da minha sala. A imagem do seu corpo nú em minha mesa, seus lábios curvados em um lindo sorriso, me faz ficar louco de prazer.

Ouço batidas na porta e paro o beijo.

— Eu juro que vou arrancar o pescoço de quem estiver atrás daquela porta. — Arrumo seu vestido, limpo seus lábios para tirar a mancha do batom e ajeito seus cabelos enquanto ela ri de mim.

Doce pecado - Os Irmãos Frank 2Onde histórias criam vida. Descubra agora