Doce pecado - Os Irmãos Frank 2

Capítulo 18

Gregório Frank

Eu sigo para o escritório de John, atrás dele. É a primeira vez que farei isso na minha vida e se Deus quiser, a última.

Me sento de frente para ele e John fica me olhando sério, como se houvesse algo a me dizer.

— John, eu não gosto de enrolação então eu vou direto ao assunto. — Estou nervoso, mas tento fazer com que minha voz saia mais calma possível para transmitir confiança.

— Eu quero que Rubi seja minha namorada, estou pedindo a mão dela em namoro, para você, se você aceitar o nosso relacionamento, eu prometo dar minha vida por ela. Minha fortuna não é o meu bem mais valioso e sim minha vida e por sua filha, eu estou disposto a protegê-la com minha vida, com a minha maior riqueza se for preciso.

— Rubi me disse que está apaixonada por você, eu sabia que uma hora esse dia ia chegar, então Gregório, não sou eu quem vou escolher um homem para caminhar ao lado da minha filha, mas sim, ela, eu só peço a você que mantenha o respeito com minha filha e principalmente, que você possa ter reciprocidade com os sentimentos da Rubi.

— John, eu amo sua filha, farei uma promessa a você. — Digo firme, olhando nos olhos dele.

— Uma promessa?

— Sim, uma promessa, sua filha vai ser minha mulher, se eu precisar tirar ela de alguém para ser minha, eu farei isso e nem mesmo você vai me parar.

— Cuide da minha filha, Gregório, caso contrário, eu farei com que sua promessa não se cumpra e eu mesmo irei enterrá-lo vivo. — Ele diz o mais sério possível e nos levantamos.

— Bem vindo a família Sentinelli, Gregório Frank. — Ele diz estendendo sua mão e eu a aperto com firmeza.

Nós saímos do escritório e voltamos para a sala.

— Eu o amo mamãe. — Ouço a voz de Rubi, meu coração se enche de alegria por saber que ela realmente me ama e está compartilhando esse segredo com sua mãe.

— Filha, tenha uma ótima noite e Gregório, traga minha filha em segurança.

— Farei isso, John.

Saímos da casa dos Sentinelli, abro a porta para ela, dou a volta e entro no carro também.

— Temos que conversar, tenho algo para dizer. — Rubi me olha preocupada e coloco minha mão em sua perna acariciando sua pele e assim permaneço enquanto dirijo.

— Não se preocupe, como eu disse, nossa noite será incrível. — Ela sorri e volto a prestar atenção no caminho.

*****

Eu tenho uma casa na praia. Sigo para lá, é um lugar aconchegante, calmo, o lugar perfeito para o que eu preciso.

Nós descemos do carro e eu seguro na mão dela com nossos dedos entrelaçados. Abro a porta da minha casa e a levo direto para a varanda.

Ela coloca as mãos apoiadas no vidro da sacada e eu a abraço por trás. Sinto seu perfume floral de jasmim invadir minhas narinas, beijo seu pescoço, vejo a pele dela arrepiar e sorrio de canto.

— Precisamos conversar, Rubi. — Digo sério, ainda abraçado a ela.

— Sobre o que Grego?