Capítulo 40

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Rubi Sentinelli

Uma semana se passou desde que voltei para casa. Eu já estava cansada de ficar no meu quarto, então, eu tomo um banho e me arrumo para dar uma volta.

Eu decido ir ao parque, para ficar observando o por do sol.

Visto um vestido de alcinha no tom laranja, em um tecido leve e calço minha sandália dourada. Eu pego minha bolsa e vou para o parque.

Assim que eu chego, me sento em um branquinho de madeira que fica em frente ao lago, pego meu celular e tiro algumas fotos.

— Oi. — Uma voz feminina e simpática chama minha atenção ao meu lado. Uma mulher, parada em pé ao lado do banco em que estou. Ela tem os cabelos nitidamente pintados de castanho escuro.

— Olá. — Digo sem graça, eu nunca vi essa mulher antes.

— Eu posso me sentar? — Ela pergunta já o fazendo, e eu vou para o lado, lhe dando mais espaço.

— Eu te vi sentada aqui sozinha, pensei que gostaria de conversar. — Ela diz em um tom amigável.

— Sabe, eu cheguei de viagem, já estava me sentindo sufocada dentro de casa, é bom tomar um ar fresco de vez em quando. — Digo tentando criar algum assunto com ela.

— Concordo com você, então, eu sou Celeste. — Ela diz se apresentando e eu sorrio.

— Me chamo Rubi, eu nunca te vi aqui no parque antes. — Sigo curiosa, querendo saber mais sobre ela.

— Eu costumo vir de noite, mas hoje o dia está tão bonito que eu quis vir caminhar um pouco. — Ela diz calma, olhando para o lago. Olho para sua mão esquerda e vejo uma aliança dourada.

— E o seu marido, não quis acompanhá-la a um passeio?

— Ah, eu não sou casada, quero dizer, bem, eu me separei, mas eu ainda o amo então como pode ver... — Ela mostra sua mão esquerda. — Eu ainda não aceito o divórcio.

— Sinto muito, deve ser muito difícil você amar alguém e não ser correspondida.

— Sim, dói demais, mas a vida é assim, nem tudo são flores, as vezes tem espinhos pelo caminho.

— E você tem filhos? — Pergunto a ela enquanto aliso minha barriga.

— Sim, tenho uma menina de 10 anos, se chama Sofia.

— Filhos são o maior amor das nossas vidas, não acha? — Ela pergunta olhando para minha mão em minha barriga.

— Bem, eu creio que sim, mas eu só vou saber realmente o significado do amor de uma mãe, quando eu tiver meu bebê em meus braços. — Digo sorrindo e ela sorri de canto.

— Gostei de você Rubi, o que acha de nos encontrarmos um dia e tomar um suco, ou um café? — Ela pergunta animada.

— Claro, eu adoraria, me passa o seu contato. — Digo pegando meu telefone.

— Na verdade, eu prefiro que você me dê o seu. — Ela diz firme.

— Como quiser. — Celestes desbloqueia o seu telefone e eu coloco o meu número.

— Eu preciso ir Rubi, eu ainda tenho que passar na casa do meu ex para pegar minha filha, vou levá-la ao cinema hoje. — Ela diz feliz.

— Está bem, ótimo filme para vocês então. — Nos despedimos com um abraço rápido e ela vai embora.

Eu decido ficar mais um pouco no parque para aproveitar a brisa do ar e ver o pôr do sol de hoje.

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Doce pecado - Os Irmãos Frank 2Onde histórias criam vida. Descubra agora